8 das 10 áreas dos EUA com maiores aumentos de aluguel foram na Flórida
Um dos mercados imobiliários mais concorridos dos Estados Unidos, oito em cada 10 áreas com os maiores aumentos de aluguel ano a ano estão na Flórida, indicou um novo relatório da Universidade de Harvard.
O Centro Conjunto de Estudos de Habitação de Harvard conduziu a análise como parte de seu relatório regular “State of the Nation’s Housing”.
“Após um ano recorde em 2021, o mercado imobiliário está em um ponto de inflexão”, afirma o relatório.
“As taxas de juros mais altas tiraram um pouco do calor do mercado de compra de imóveis, e o grande número de apartamentos em construção deve trazer algum alívio para o lado do aluguel. Para famílias de baixa renda e famílias negras, no entanto, é improvável que a pressão dos altos custos de moradia ceda.”
Em todo o país, os aluguéis de apartamentos administrados profissionalmente aumentaram 11,6% no primeiro trimestre de 2022, enquanto os aluguéis de residências unifamiliares subiram 12,4%, o ritmo mais rápido registrado desde 2004.
De acordo com a universidade, nos 150 grandes mercados imobiliários dos Estados Unidos, as áreas onde os aluguéis aumentaram mais se concentraram no Cinturão do Sol, principalmente na Flórida.
Naples liderou o grupo com um aumento de aluguel de 42% ano a ano no primeiro trimestre de 2022, enquanto Sarasota (37%), Cape Coral (32%) e West Palm Beach (30%) seguiram logo atrás.
Quando se trata de aluguel de casas unifamiliares, Miami liderou o grupo com um aumento colossal de 39% ano a ano, superando até mesmo o aumento de 28% de Cape Coral.
Fora da Flórida, os aluguéis também estavam em alta em grandes mercados costeiros como Nova York, São Francisco, Boston, Los Angeles, Washington, D.C. e Seattle. Esses mercados viram a demanda cair no início da pandemia.
“A moderação da demanda no segundo trimestre de 2022 ajudou a desacelerar os aumentos dos aluguéis, mas mesmo quando as condições no segmento de mercado gerenciado profissionalmente começam a diminuir, permanecem graves desafios de acessibilidade à habitação”, escreveu Sophia Wedeen, analista de pesquisa do Joint Center for Housing Studies. Fonte: Local 10.