Mulher da FL é condenada a 25 anos por assassinato de vizinha

Susan Lorincz foi considerada culpada de homicídio culposo em primeiro grau em agosto.

Por Lara Barth

Mulher da FL é condenada a 25 anos por assassinato de vizinha

Susan Lorincz foi condenada a 25 anos de prisão na segunda-feira (25) pela morte de sua vizinha Ajike "AJ" Owens, que foi baleada por Lorincz através de uma porta trancada.

A sentença seguiu a condenação de Lorincz, em agosto, por homicídio culposo em primeiro grau com uso de arma de fogo. Ela enfrentava até 30 anos de prisão.

O incidente ocorreu em Ocala, Flórida, em 2 de junho de 2023. O juiz Robert Hodges declarou que o tiro foi completamente desnecessário, pois Lorincz estava segura em sua casa, já havia chamado a polícia e sabia que eles estavam a caminho. Segundo o juiz, Lorincz poderia ter ficado em sua sala, com outra porta trancada entre ela e Owens, mas escolheu sair e atirar através da porta, sem risco imediato para si mesma.

O juiz também disse que Lorincz sabia que o ato de atirar em alguém era ilegal.

A família de Owens, que havia pedido a pena máxima de 30 anos, se pronunciou após a sentença, expressando satisfação com a pena de 25 anos. Pamela Dias, mãe de Owens, disse que, apesar da dor pela perda de uma filha, mãe e amiga, a família finalmente recebeu justiça.

Lorincz, uma mulher branca, atirou em Owens, uma mãe negra de quatro filhos, após uma discussão sobre as crianças de Owens brincando perto da casa de Lorincz. A fatalidade aconteceu enquanto o filho pequeno de Owens estava presente.

Durante a audiência de sentença, Lorincz se desculpou pela morte de Owens, dizendo que nunca teve a intenção de matar, e expressou tristeza pela perda. No entanto, Pamela Dias considerou o pedido de desculpas como um "último esforço para se salvar", sem arrependimento genuíno, afirmando que Lorincz nunca demonstrou remorso pela morte de sua filha.

Lorincz teve apoio de amigos e familiares durante o julgamento, que destacaram sua fé cristã, sua função como cuidadora e o apoio a amigos. Sua irmã, Ellyn Lorincz, testemunhou sobre abusos físicos e sexuais que sofreram de seu pai, e um psicólogo falou sobre o diagnóstico de "TEPT crônico" de Lorincz. A defesa pediu que Lorincz fosse submetida a tratamento, mas a acusação argumentou que o transtorno não foi um fator determinante no caso.

Lorincz foi julgada culpada em 16 de agosto e permaneceu detida sem fiança até a sentença.

Fonte: ABC