Policial de Nova Orleans morre após cirurgia plástica em clínica de Miami

Jovem de 26 anos viajou para a Flórida para realizar procedimento estético e morreu dias depois por complicações pós-operatórias

Por Lara Barth

Policial de Nova Orleans morre após cirurgia plástica em clínica de Miami

A policial Wildelis Rosa, de 26 anos, morreu em março deste ano após passar por uma cirurgia plástica em Miami, na Flórida. Natural de Nova Orleans, ela havia viajado dizendo que comemoraria o aniversário, mas, segundo a família, não informou que faria um procedimento estético. Rosa servia à comunidade como policial e também fazia parte da reserva do Exército dos EUA, com passagem recente por missão no Kuwait. Seu sonho era trabalhar no FBI.

Segundo a família, Rosa chegou a Miami em 18 de março e no dia seguinte foi à clínica Prestige Plastic Surgery, onde pagou cerca de US$ 7.495 por uma lipoaspiração com enxerto de gordura, conhecida como BBL (Brazilian Butt Lift). Ela foi liberada da clínica apenas uma hora após a cirurgia. No dia seguinte, já apresentava dor intensa, queda de pressão e dificuldade para respirar. No sábado, caiu no banheiro e, ao ser levada para uma massagem pós-operatória, apresentava pupilas dilatadas, lábios roxos e perda de sensibilidade nos pés.

No domingo, 23 de março, Rosa foi encontrada inconsciente por uma amiga no imóvel alugado onde estava hospedada. Ela morreu antes que o socorro pudesse reanimá-la. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal de Miami-Dade, a causa da morte foi embolia pulmonar causada por coágulos, uma complicação conhecida em procedimentos estéticos. A morte foi classificada como acidental, e o relatório não apontou negligência direta.

A irmã da vítima, Anamin Vazquez, lamentou a perda precoce e agora busca alertar outras mulheres sobre os riscos envolvidos em cirurgias plásticas. “Ela tinha um futuro brilhante pela frente. Essa morte foi totalmente desnecessária”, disse. Nos últimos três anos e meio, 25 pessoas morreram após procedimentos estéticos no condado de Miami-Dade, a maioria mulheres.

A clínica Prestige, procurada pela imprensa, disse não se lembrar do caso de Rosa e afirmou seguir todos os protocolos de segurança antes e depois das cirurgias.

Fonte: NBC