Crescem os casos de crianças feridas com e-bikes e e-scooters nos EUA

Hospitais registram aumento preocupante de traumas graves ligados a veículos elétricos usados por crianças e adolescentes

Por Lara Barth

Maiores de 16 anos podem andar de e-bike sem licença atualmente

Médicos do Nicklaus Children’s Hospital, no sul da Flórida, alertam para um aumento “preocupante” de acidentes envolvendo bicicletas e patinetes elétricos entre crianças e adolescentes.

Segundo o cirurgião pediátrico Patricio Lau, o hospital registrou, nos últimos anos — especialmente de 2024 para 2025 —, um salto significativo no número de pacientes com traumas graves. Os casos mais comuns incluem múltiplas fraturas, danos a órgãos internos e até pulmões perfurados.

Os especialistas explicam que muitos desses veículos são projetados para jovens mais velhos e adultos, mas acabam sendo usados por crianças de 10 a 12 anos. Quanto maior a velocidade, maior a gravidade do impacto.

Com a chegada das festas e mais crianças ganhando e-bikes de presente, os médicos temem novo aumento nos acidentes.

Entre as recomendações, estão o uso de capacete, joelheiras e cotoveleiras, respeitar as regras de trânsito, evitar fones de ouvido e garantir que o equipamento tenha iluminação e certificação adequada — inclusive das baterias.

A Academia Americana de Pediatria orienta que crianças menores de 16 anos não utilizem e-scooters e e-bikes capazes de atingir velocidades superiores a 32 km/h. Vários estados americanos discutem novas leis para regular idade mínima, circulação e limites de velocidade.

Fonte: Local 10