O número de casos confirmados de COVID-19 em todo o planeta ultrapassou os 40 milhões nesta segunda-feira, 19, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, que reúne dados de todo o mundo.
Segundo infectologistas, o número real de casos de COVID-19 em todo o mundo deve ser provavelmente muito mais alto, pois os testes variam, muitas pessoas não apresentam sintomas e alguns governos ocultam o número real de casos. Até a manhã desta segunda, o mundo soma 40.112.870 casos e mais de 1,1 milhão de mortes por vírus confirmadas foram relatadas, embora os especialistas também acreditem que esse número seja subestimado.
Segundo o levantamento, o país com o maior número absoluto de casos continua sendo os Estados Unidos, com mais de 8,1 milhões. Em seguida, vem a Índia, com mais de 7,5 milhões. O Brasil aparece em terceiro lugar, com mais de 5,4 milhões de registros do novo coronavírus desde o início da pandemia. Os três países concentram mais da metade dos casos no mundo.
O aumento nas últimas semanas foi impulsionado por novos casos na Europa, que viu mais de 240.000 mortes por vírus confirmados na pandemia até agora.
Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde disse que a Europa relatou um recorde semanal de alta de quase 700.000 casos e disse que a região era responsável por cerca de um terço dos casos em todo o mundo. Grã-Bretanha, França, Rússia e Espanha respondem por cerca de metade de todos os novos casos na região.
Segundo a OMS, novas medidas estão sendo tomadas em toda a Europa - incluindo novos requisitos para o uso de máscaras na Itália e na Suíça, o fechamento de restaurantes e bares na Irlanda do Norte e na Bélgica, um toque de recolher noturno na França e bloqueios limitados em partes do Reino Unido - são “absolutamente essenciais” para impedir que o COVID-19 sobrecarregue os hospitais.
A primeira notificação oficial do vírus causador da Covid-19 ocorreu em 31 de dezembro em Wuhan, na China. Com informações da Reuters e Sun Sentinel.
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