O avião da companhia United Arlines decolou de Denver (Colorado) no último sábado (20) com destino a Honolulu (Havaí) e logo em seguida foi percebido um incêndio na turbina direita. Os pilotos conseguiram fazer um retorno de emergência e nenhum dos 231 passageiros e 10 tripulantes ficou ferido. Com o incidente, a fabricante americana de aviões fez um comunicado pedindo que todos os 128 aviões com motores semelhantes fossem imobilizados.
A análise preliminar aponta que os danos foram causados por processo chamado fadiga do metal, que causa a degradação do material. Além disso, duas lâminas de um compressor que despencou da aeronave durante o incidente estavam danificadas.
Enquanto a United retirou a aeronave de seu programa de voos, o Reino Unido decidiu não permitir Boeing 777 em seu espaço aéreo. O Japão ordenou um monitoramento mais rigoroso no motor de suas aeronaves desde que uma delas apresentou problemas em dezembro. Já a Holanda anunciou a abertura de duas investigações após a queda de peças de fuselagem de um avião de carga, no sul do país que feriu duas pessoas.
As ações da Boeing caíram mais de 2% na Bolsa de Valores o que agrava a situação da empresa que vem enfrentando dificuldades com a pandemia, assim como todo o setor aéreo.
Fonte: Notícias R7
