MARAH DE SÁ DEIXA AMOR E CARIDADE

"A carreira - sempre vitoriosa - e a solidariedade através de contínuas ações filantrópicas. Perdemos uma importante imigrante brasileira, desbravadora e que muito fez por uma comunidade".

Por POR | Gazeta News

Uma das personalidades mais conhecidas e queridas da comunidade brasileira, a Dra. MARAH DE SÁ - dentista renomada com mais de três décadas de atuação no Sul da Flórida - morreu na tarde do dia 17 de novembro, vítima de uma fulminante ação da COVID-19.

O falecimento de Marah - paulista de Birigui - é, por muitas razões, uma perda irreparável para familiares, amigos e tantos a quem ela ajudava com amor e desprendimento.

A carreira - sempre vitoriosa - e a solidariedade através de contínuas ações filantrópicas, compensavam os muitos desafios enfrentados pela Doutora Marah. Perdemos uma importante imigrante brasileira, desbravadora e que muito fez por uma comunidade.

A mídia, os promotores de eventos, os clientes, os membros de diversas igreja e a equipe da clínica, estão todos abalados e sem acreditar que uma pessoa "saudável" não conseguiu se recuperar deste vírus que aos poucos foi lhe causando maiores problemas no decorrer da internação.

Esta é a questão e o que mundo está discutindo. Como este vírus age, quem pode ser vítima fatal ou não, como se proteger, porque algumas pessoas "saudáveis" não estão "imunes". Respostas e recomendações existem milhares, porém, a proteção 100% ainda não está definida e o mundo espera ansioso uma resposta. Quando isso irá passar?

O mundo voltou a registrar recorde no número de mortes diárias causadas pela covid, segundo número da Universidade Johns Hopkins: foram 11.115 óbitos registrados na terça-feira, 17, em um momento em que a Europa vive uma nova alta no número de casos confirmados e internações. O recorde anterior era de 4 de novembro, quando foram somados 11 mil óbitos. Na semana passada, a universidade também registrou altas consecutivas no número de casos da doença, mostrando que ela voltou a avançar.

Em todo o mundo, as mortes já somam 1.340.645 milhão, sendo os Estados Unidos o país com o maior número de óbitos, 248.707, até a manhã de hoje. O país é seguido pelo Brasil (166.699 mortes) e pela Índia (130.993 mortes).

Com relação ao número de casos confirmados, segundo a universidade, já são 55.714.647 milhões em todo o mundo. Os cinco países com maior número de testes positivos são: Estados Unidos (11.360.128), Índia (8.912.907), Brasil (5.911.758), França (2.087.183) e Rússia (1.975.629).

Pessoas discutem em grupos de redes sociais o comportamento das comunidades, as ordens ou não das autoridades, opiniões divididas e muita discussão em torno de algo que chegou e devastou uma população em sua maioria idosa e ameaça os mais "sensíveis".

Com a lamentável perda de mais uma brasileira na Flórida o medo aumenta na comunidade, pois quando perdemos alguém próximo e verdadeiro, aquela pessoa que você realmente conhecia e não alguém que te contaram, o medo cresce e a emoção fica abalada. Assim está a comunidade da Flórida, abalada com a morte de uma mulher ativa, de 69 anos e que estava tomando os cuidados necessários e possíveis para evitar a infecção pelo vírus.

A equipe Gazeta lamenta e através deste editorial escrito pelo amigo da Dra Marah, Carlos Borges, e pela Editora do jornal Gazetanews, agradecemos o apoio e amizade desta mulher que fez história nos Estados Unidos e deixou sua marca de amor ao próximo em diversas comunidades carentes. Nosso muito obrigado a uma mulher de caráter e digna, que honrou sua passagem pela Terra. Marah não será esquecida. Aqui estaremos sempre consolados pela memória de seus pensamentos e seu inigualável sorriso. Descanse em paz!