Solidariedade que ajuda nos momentos difíceis

Aqui falamos de ajuda emocional, material e financeira e também de saúde. Elas são capazes de confortar, aquecer, alimentar e até mesmo dar novos sentidos para a vida.

Por POR | ARLAINE CASTRO

A solidariedade move montanhas e ajuda a transformar comunidades. Principalmente após tragédias. Levar esperança para quem passa por momentos difíceis é uma dádiva que todos deveriam exercer algum dia.

Aqui falamos de ajuda emocional, material e financeira e também de saúde. Elas são capazes de confortar, aquecer, alimentar e até mesmo dar novos sentidos para a vida de uma pessoa.

Quando pessoas se unem para praticar o bem de diversas formas, as ações se juntam em prol do bem comum e a sociedade toda acaba ganhando. De arrecadação de alimentos e produtos de higiene, até criação de campanhas de financiamento e plataformas de tecnologia, além de doação de sangue e medula para ajudar vítimas, há diversas formas de ajudar quem precisa.

Através da solidariedade as pessoas poderão aproveitar benefícios de uma sociedade harmoniosa. Essa é uma fala da especialista independente da ONU sobre Direitos Humanos, Virginia Dandan.

Segundo ela, "através da solidariedade internacional, povos e indivíduos terão a liberdade de aproveitar os benefícios de uma sociedade harmoniosa, onde todos os direitos humanos e liberdades fundamentais são totalmente respeitados."

Imagina quando essa solidariedade é feita a alguém próximo. Um amigo que está passando por um momento difícil. Como é o caso dos familiares do desabamento parcial do condomínio Champlain Tower South em Surfside, quando 55 unidades vieram abaixo na madrugada de 24 de junho.

Entre risos pelos os que conseguiram se salvar, como o brasileiro Erick de Moura, morador do 1004 e que por pouco não retornou para dormir em casa, ao choro daqueles cujos familiares perderam a vida ou ainda estão embaixo dos escombros, como a brasileira Raquel Oliveira, a tragédia é sem precedentes e considerada uma das piores do estado.

Até a tarde de quarta-feira, 30, 16 vítimas fatais tinham sido identificadas e 147 pessoas continuavam desaparecidas. A busca tem sido difícil porque o colapso aconteceu enquanto muitos residentes dormiam. Como o Lorenzo, de 5 anos, e o italiano Alfredo Leone, que estão entre os desaparecidos e são filho e marido da brasileira Raquel Oliveira.

Numa corrente de solidariedade, amigos criaram campanha para ajudá-la também com apoio financeiro muito necessário no momento. Além dela, outras pessoas estão sendo ajudadas, é claro. Doações de alimentos, roupas, remédios e moradia - são inúmeras as atitudes de boa vontade do ser humano nesse momento.

Outra corrente de ajuda é para quem precisa de sangue e medula. Estimular a doação contínua de sangue e de medula para salvar vidas é o objetivo de brasileiras que são doadoras cadastradas na Flórida.

Durante a pandemia, os centros de sangue em todo o país experimentaram inúmeros cancelamento das doações, o que limitou a capacidade de reposição adequada do suprimento nacional de sangue. Com aulas remotas, muitos estudantes que são doadores ou acabam doando no campus, também deixaram de doar, o que contribuiu para a diminuição nos estoques.

Agora, mais pessoas se juntam para repor o estoque. Para diminuir esse impacto, e lembrando que o mês de junho foi a campanha Junho Vermelho - Mês de Conscientização para a Doação de Sangue-, brasileiros voltam a reforçar a importância da doação contínua de sangue, de ser doador constante.

Na Flórida, os centros de doação de sangue continuam enfrentando escassez com o aumento nos casos de trauma, transplantes de órgãos e cirurgias eletivas, principalmente do sangue do Tipo O.