Nova onda de ataques atinge prédios públicos, agências bancárias e ônibus em São Paulo.

Por Gazeta Admininstrator

A cidade de São Paulo passou por uma nova onda de ataques a ônibus, agências bancárias, supermercados e prédios públicos na madrugada de segunda-feira (7). A sede do Ministério Público do Estado foi atingida com uma bomba e foi fechada. A sede do Ministério Público paulista fica no centro da capital, a cerca de dois quarteirões da sede da Secretaria estadual de Segurança Pública (SSP). A assessoria de imprensa da SSP informou que ainda não dispõe de dados oficiais.

A assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informou que três agências bancárias foram atacadas na capital. Uma delas, do Unibanco, ficou totalmente destruída depois de ser invadida por um carro que explodiu. Também foram atacadas agências do Bradesco e do Banco do Brasil, na zona leste, que permanecem fechadas.

Por volta das 7 horas da manhã, uma bomba caseira foi arremessada contra um caixa eletrônico no estacionamento do supermercado Extra, em Interlagos, e provocou ferimentos nas pernas de duas pessoas. Elas foram encaminhadas ao Pronto Socorro do Hospital Santa Marina. A assessoria de imprensa do hospital confirmou a entrada dessas pessoas, mas não forneceu informações sobre seu estado de saúde.

Também houve novos ataques a ônibus na capital. Segundo a Secretaria de Transporte Público, quatro ônibus foram incendiados durante a madrugada, dois deles parcialmente. Todos os ônibus operavam na Zona Leste. A secretaria informou que algumas linhas de ônibus deixaram de operar, mas ainda não confirmou quais são e a que empresas pertencem.

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, falou à imprensa no final da manhã. Ele disse que já havia conversado ao telefone com o governador e também havia informado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre os acontecimentos. Thomaz Bastos anunciou sua disposição de encontrar-se pessoalmente com o governador Cláudio Lembo, para reafirmar a oferta de ajuda do governo federal. A assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes disse que ainda não dispõe de uma agenda oficial para o encontro.

Agência Brasil