Meteorologistas aumentaram as chances de uma temporada de furacões lenta, prevendo ainda menos tempestades conforme fortes ventos na atmosfera superior mantêm uma proteção contra as tempestades.
Apenas cinco a 10 tempestades nomeadas são previstas durante o resto da temporada, que vai até novembro, disse Gerry Bell, meteorologista do National Oceanic and Atmospheric Administration. Contando Arthur e Bertha - dois furacões que chegaram no início de julho e agosto – entre um e quatro outros furacões estão previstos. A previsão para o número de grandes tempestades, com ventos chegando a 110 mph, ainda permanece em até dois.
“Mas isso não significa que a temporada acabou”, disse Bell. “Quatro furacões é uma quantidade razoável, e tudo o que é necessário é um deles aterrissar em terra firme para fazer grande estrago”.
Em maio, meteorologistas previram de oito a 13 tempestades nomeadas, três a cinco furacões e 1 a 2 grandes furacões, mantida pelo El Niño nas águas mornas do pacífico.
Como se vê, o El Niño ‘murchou’ e agora é menos provável que se forme durante a temporada de furacões no Atlântico. Além disso, as águas tropicais do Atlântico que alimentam as tempestades também permaneceram mais frias do que o esperado.
Desde 1981, uma temporada de furacões média produziu 12 tempestades nomeadas, com seis furacões e três grandes tempestades. Nos últimos oito anos, a Flórida – que já foi atingida no passado mais do que qualquer outro estado - foi atingida por apenas uma grande tempestade.
Embora bem-vinda, a previsão do dia 7 não deve ser tomada como um passe livre, Bell advertiu. Meteorologistas ainda não podem dizer de antemão que direção as tempestades pode tomar, e apenas um pode ser catastrófico.