Número de empregos em junho é menor em 2011

Por Gazeta News

Roberta Lopes da Agência Brasil

O país registrou a criação de 140.560 empregos formais em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no dia 16. O número ficou abaixo do registrado no mesmo período do ano passado quando foram criadas 181.796 vagas com carteira assinada.

De acordo com o resultado, no último mês, foram contratados 1,69 milhão de trabalhadores e demitidos 1,5 milhão – os dois dados são os maiores já registrados para o período na comparação com anos anteriores. No acumulado do ano, o número de empregos formais ficou em 1,59 milhão – número abaixo do verificado nos primeiros sete meses de 2010 quando foi registrada a criação de 1,85 milhão de empregos.

Os principais setores responsáveis pelo desempenho foram o de serviços (45.961), comércio (28.538), construção civil (25.632) e indústria de transformação (23.610).

A região Sudeste, novamente, é a principal responsável pela geração de emprego. Segundo os dados, foram criados 69.201 postos de trabalho. Já a região que criou menos postos de trabalho foi o centro-oeste, com 12.479.

Nos sete primeiros meses do ano, o Brasil gerou 1,593 milhão de postos de trabalho, número 14% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, quando o Brasil abriu 1,856 milhão de vagas.

Mesmo com a redução, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) manteve a sua previsão de criação de 3 milhões de empregos esse ano. Segundo ele, nessa conta estão incluídos os concursos públicos municipais e estaduais que serão realizados esse ano.

“Mantenho meus três milhões de empregos formais. Nós esse ano, por não ser ano eleitoral, temos um comportamento diferente do ano passado. Vamos ter um acréscimo muito mais significativo, com concurso público”, afirmou.

De acordo com os dados, de janeiro de 2003 a julho de 2011, foram gerados 16,977 milhões de postos de trabalho.