Número de provas do FCAT poderá ser limitado
A poucos dias da realização das provas do FCAT, o sistema escolar de Miami-Dade começou a estudar a possiblidade de reduzir o número de exames preparatórios que, todos os anos, chegam a uma dezena de provas obrigatórias.
Segundo observadores, os alunos das escolas públicas estão estressados pela excessiva quantidade de provas que, entre outras coisas, reduzem o tempo livre dos estudantes para um aprendizado produtivo.
Martin Karp, um dos integrantes da Junta Escolar, pediu ao superintendente Rudolph Crew que leve em conta a iniciativa tomada pelo condado de Broward. “Nossa responsabildiade é que os estudantes alcancem seu máximo potencial. Se o número de exames é excessivo, pode ser que alguns estudantes não estejam se beneficiando destas práticas”, disse Karp.
O sistema escolar de Broward, explicou Karp, determiou que os estudantes que mais destaquem em seus cursos sejam isentos dos exames de preparação.
O superintendente escolar de Broward, Jim Notter, criticou o que chamou de “frenesi do FCAT”, e ordenou que se diminua a ênfase na preparação, com o apoio da junta. “Estou pedindo que Miami-Dade veja o trabalho que foi feito em Broward. Eles têm os mesmos requisitos que nós e encontraram uma solução”, disse Karp.
Os alunos de Miami-Dade realizam 10 exames nacionais, por ano. O número de provas estaduais obrigatórias chega a cerca de 30, além de outras, pelo menos oito, que exige o distrito. “90% dos exames que fazem os estudantes são um requisito obrigatório do estado”, disse a administradora do sistema escolar de Miami-Dade, Gisela Feild.
Adicionalmente, é necessário considerar os exames exigidos por cada escola, em separado, para dar seqüência à preparação para o FCAT.
Segundo Wilson, muitos estudantes estão deixando as escolas privadas, ou estão abandonando a escola por culpa do FCAT.
