Obama diz que não desistiu da luta pela reforma

Por Gazeta News

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O presidente Barack Obama disse que ficou frustrado com a última decisão de uma corte que foi contra suas ordens executivas. Mas ele disse também que não parou de lutar.

Durante uma coletiva no dia 8, durante o encontro de líderes de estado dos G7, na Alemanha, ele disse a repórteres:  “Estamos sendo o mais agressivos que podemos legalmente falando, para recorrer da proibição da corte de New Orleans e para implementar as ações das ordens executivas que não foram levadas às cortes”.

Obama disse isso em resposta a uma matéria no Washington Post falando sobre os preparativos para o processamento de novos casos, até agora em vão. De acordo com o artigo, o Department of Homeland Security suspendeu o processo de contratação de até 3.100 novos funcionários, a maioria dos quais ficaria em um prédio de 11 andares que o governo alugou por $7.8 milhões de dólares por ano em Arlington, Virgínia. O prédio, de acordo com funcionários do DHS, está sem uso em sua maior parte.

Ao mesmo tempo, grupos comunitários estão se mobilizando, educando imigrantes e treinando voluntários para ajudá-los a entrar com o pedido de alívio de deportação, mesmo em um momento em que não está claro se o programa será iniciado.

O anúncio de Obama serviu como uma renovação ao Congresso para agir em relação ao tema. Ele disse que a maioria dos americanos quer ver isso acontecer.

“Eu suspeito que esse será um tópico importante durante as eleições presidenciais”, disse Obama.

A questão já está tomando conta das primárias com imigrantes e ativistas pressionando candidatos, perguntando qual a opinião deles em relação às ordens executivas de imigração anunciadas por Obama em novembro do ano passado e que agora estão bloqueadas nas cortes. Se implementadas, essas ações protegeriam milhões de pessoas da deportação e daria permissão de trabalho para grande parte desses indocumentados.