Uma semana depois que os republicanos recuperaram o controle do Senado, o presidente Barack Obama e a nova configuração de políticos estão se cercando em relação à reforma da imigração e suas implicações políticas. As informações são do "USA Today".
Enquanto o presidente Obama promete o uso de seu poder executivo, republicanos, que em janeiro assumirão a maioria do Senado disseram no dia 9 que ordens relacionadas à “anistia” irão envenenar os relacionamentos do presidente até o final de seu mandato.
“Isso irá afetar o relacionamento em relação a todas as questões”, disse o Senador John Barrasso, R-Wyo., no Fox News Sunday. “O que o presidente fizer nos próximos dois meses irá definir o tom do relacionamento para os próximos dois anos”.
Em uma entrevista ao programa da CBS, Face the Nation, Obama disse que as leis de imigração precisam ser mudadas e adicionou que os republicanos podem sempre acabar com suas ordens executivas passando uma ampla lei de reforma imigratória.
“Eles tem a habilidade, autoridade e o controle de superar qualquer coisa que eu fizer com o meu poder executivo simplesmente ao fazer suas funções no Congresso”, disse Obama. No minuto em que os republicanos passarem uma reforma de lei que eu possa assinar, Obama disse que seja lá o que ele fez será invalidado.
Líderes republicanos do Congresso disseram que eles estão preocupados que as ordens executivas de Obama que estão por vir legalizem o status de milhões de imigrantes que atualmente estão ilegais no país.
Descrevendo isso como “anistia”, republicanos do Congresso também rejeitaram um projeto de lei apoiado por Obama que dava o caminho para a cidadania a milhões de pessoas que vivem ilegalmente no país.
Obama defende que o país precisa assegurar suas fronteiras e criar um sistema de imigração mais eficiente. Ele disse que, no plano de sua preferência, pessoas no país ilegalmente terão que pagar multas, aprender inglês e esperar no final da fila por sua legalização.
“Nós não temos a capacidade de deportar 11 milhões de pessoas”, disse Obama. “Todos concordam em relação a isso”.