Obama pede que Congresso e Senado adiem decisão sobre ataque à Síria

Por Gazeta News

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Em pronunciamento em rede nacional na noite do dia 10 de setembro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou que pediu ao Congresso e senadores democratas que adiem a decisão de autorizar ou não uma ação militar contra a Síria, enquanto ele analisa a iniciativa diplomática proposta pela Rússia para que bashar al-Assad entregue suas armas químicas. "Surgiu uma luz no fim do túnel", disse o presidente.

Em seu discurso, Obama disse ter certeza que foi o regime de Assad o responsável pelo ataque com armas químicas em agosto. "Nos últimos dois anos, resisti a tomar medidas contra a Síria. Mas tudo mudou em agosto, após o uso de armas químicas".

Ele disse que exames em amostras coletadas comprovam que gás sarin foi utilizado. "Se nós não agirmos, o regime de Assad não vai parar de usar armas químicas", afirmou Obama.

?O presidente também pediu às Forças Armadas que mantenham a "pressão" contra o regime de Assad e que continuem preparadas para "responder" perante um possível ataque militar. Além disso, considerou que é "cedo demais" para determinar se dará resultado a proposta russa para que o regime sírio ceda o controle de seu arsenal químico à comunidade internacional, mas que é importante tentar.

"E qualquer acordo deve verificar se o regime de Assad manterá os seus compromissos. Mas essa iniciativa tem o potencial para remover a ameaça de armas químicas sem o uso da força".

Os EUA querem atacar a Síria como punição pelo ataque com armas químicas de 21 de agosto que, segundo autoridades norte-americanas, matou 1.429 pessoas. Assad nega ter usado essas armas e a Rússia diz que também há dúvidas sobre a autoria do ataque.

Apoio Pelo menos 33 países assinaram uma declaração que condena a Síria por um ataque com armas químicas em 21 de agosto e apela para uma forte resposta internacional, segundo a Casa Branca.

As informações são da “Reuters”.