Olimpíada no Rio é marcada pela diversidade

Por Arlaine Castro

Rio de Janeiro- RJ- Brasil- 24/07/2016- Prefeito Eduardo Paes participou da abertura da Vila dos Atletas. Foto: Beth Santos/ PCRJ
[caption id="attachment_122606" align="alignleft" width="300"] A diversidade de raças, crenças e orientação sexual é destaque na Rio 2016.[/caption]

A Rio 2016 já está sendo considerada o evento olímpico de maior diversidade, por contar com maior participação de atletas refugiados, além de homossexuais e de países do oriente médio.

O número de atletas assumidamente LGBTQ – 43 no total – é o maior da história. Um deles, o britânico Tom Daley ganhou a medalha de bronze no salto sincronizado na segunda-feira.

A judoca Rafaela Silva, o primeiro ouro do Brasil, também é lésbica. E, pela primeira vez na história, duas atletas estão casadas: as também britânicas Kate Richardson-Walsh e Helen Richardson-Walsh. Na noite da cerimônia de abertura, cinco dos ciclistas que puxavam as delegações dos países eram transexuais, incluindo a famosa modelo Lea T, que abriu caminho para os atletas brasileiros.

Pela primeira vez em jogos olímpicos, 10 atletas fazem parte da delegação de refugiados, mostrando os problemas de conflitos que atingem diferentes regiões do mundo há vários anos. Os atletas originários do Sudão, da Síria e do Congo vão competir nas modalidades atletismo, natação e judô. A pequena delegação usou a bandeira olímpica, por representar todos os países.

A iniciativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) visou a contribuir simbolicamente para dar “esperança para os refugiados em todo o mundo e que chame a atenção para a dimensão da crise dos refugiados a nível mundial”.

A delegação de Israel este ano é a maior da história em Olimpíadas, com 47 atletas competindo em 17 esportes. Também trouxe ao Brasil 34 técnicos e 25 membros da equipe de apoio.