A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião de dois dias, 2 e 3 de julho, para discutir o surto de ebola registrado na África Ocidental.
O último boletim aponta 759 casos e 467 mortes provocadas pela doença na Guiné, Libéria e em Serra Leoa. Em apenas cinco dias (entre 25 e 30 de junho), foram registrados 14 óbitos. Essa é maior epidemia da doença já registrada, segundo a OMS.
“A realidade é evidente que a epidemia está agora em uma segunda onda. E, para mim, está totalmente fora de controle”, afirmou o diretor de operações da MSF, Bart Janssens.
O encontro reúne representantes dos ministérios da Saúde dos três países com surto de ebola, além de diretores de prevenção e controle de doenças de 11 países africanos (Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Senegal, Serra Leoa e Uganda).
“O objetivo da reunião é analisar a situação, identificar falhas, desenvolver planos de resposta operacional e assegurar maior comprometimento político e colaboração nas regiões de fronteira”, informou a OMS.
O ebola é o vírus mais contagioso do mundo. Não existe uma vacina ou medicamento para combatê-lo. A doença mata 90% dos infectados. Seus principais sintomas são vômito e diarreia graves, febre e hemorragia interna e externa. As informações são da “Agência Brasil”.