Oncologista da Flórida pega mais de 500 anos de prisão por contrabando de medicamento

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_130881" align="alignleft" width="309"] A oncologista é acusada de várias fraudes que somam mais de 500 anos de prisão. Foto: Palm Beach Post.[/caption]

Uma oncologista da Flórida foi condenada por contrabando de drogas não aprovadas e não rotuladas nos EUA.

A médica importava, prescrevia e vendia medicamentos aos pacientes com câncer, disse o Departamento de Justiça dos EUA.

Em fevereiro de 2017, a Dra. Anda Norbergs, de 61 anos, de Palm Harbor, comparecerá perante o juiz para a condenação onde deverá ser sentenciada em mais de 500 anos de prisão.

De acordo com documentos do tribunal, a partir de 2009, Norberg começou a importar medicamentos de distribuidores estrangeiros sem licença para uso em sua clínica, East Lake Oncology.

Norbergs administrava os medicamentos aos seus pacientes como se fossem legítimos e aprovados pela Food and Drug Administration e, em seguida, cobrava pelo Medicare para o tratamento, disseram os investigadores.

Em muitos casos, as drogas eram encomendadas no exterior e rotuladas com nomes legítimos, disseram as autoridades.

Um dos distribuidores Norbergs, Quality Specialty Products, teria vendido medicamentos de quimioterapia que careciam de um ingrediente-chave, disse o Departamento de Justiça.

Apesar de saber disso, Norbergs continuou a comprar do distribuidor medicamentos contra o câncer, incluindo uma ordem de janeiro de 2011 no valor de $700 mil dólares para medicação sem marca e não aprovada.

Ela costumava encomendar as drogas de uma empresa no Reino Unido, mas as embalagens mostraram que eram fabricadas em países como a Turquia, a Índia e a Alemanha, disseram autoridades.

Alguns dos medicamentos vieram em embalagens em línguas estrangeiras sem qualquer tradução para o inglês, afirmou a acusação federal de Norberg.

Ela foi condenada por um júri federal na última sexta-feira, dia 18, em 17 acusações de recepção e entrega de drogas sem marca e não aprovadas, 12 acusações de contrabando de mercadorias para os EUA, 11 acusações de fraude em saúde e cinco acusações de fraude postal.

Fonte: Palm Beach Post