ONU exige que Síria coopere, mas evita sanções

Por Gazeta Admininstrator

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta segunda-feira uma resolução exigindo que a Síria coopere com o inquérito sobre a morte do ex-primeiro-ministro do Líbano, Rafiq Hariri.
Todos os 15 países membros do conselho votaram a favor da resolução depois que Estados Unidos, França e Grã-Bretanha – que propuseram o texto – concordaram em retirar as sanções econômicas do documento.

A resolução agora prevê que o órgão da ONU poderá "tomar medidas" contra a Síria, caso o país não coopere.

Um inquérito da ONU concluiu que autoridades sírias e libanesas provavelmente estão envolvidas no assassinato de Hariri.

Há menos de duas semanas, o promotor da ONU Detlev Mehlis entregou um relatório responsabilizando os dois países pela morte e acusando a Síria de dificultar as investigações.

A Síria foi duramente criticada depois do assassinato de Hariri com um carro-bomba em Beirute, o que levou o país a retirar seus soldados do Líbano.

No fim de semana, a Síria também anunciou seu próprio inquérito sobre a morte, afirmando que um comitê especial vai interrogar civis e militares no país.

O comitê também vai cooperar com a investigação da ONU, disse o governo sírio.