ONU reage à nova ordem executiva de Trump sobre imigrantes de seis países

Por Gazeta News

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) disse esta semana que "eles precisam urgentemente de proteção para salvar suas vidas”, numa referência a cidadãos de seis países muçulmanos – Irã, Líbia, Síria, Somália, Sudão e Iêmen –, que por 90 dias a partir do dia 16 de março terão a entrada proibida nos Estados Unidos depois que o presidente Donald Trump assinou nova ordem executiva neste sentido.

O Alto Comissário da ONU para Refugiados, FIlippo Grandi, afirmou que está preocupado com a decisão, que, apesar de ser temporária, pode “agravar a angústia de quem foi afetado por ela”. Em Washington, houve protestos da população. Manifestantes seguravam cartazes a favor dos refugiados e contra a ordem executiva de Trump.

O Conselho de Relações entre a América e o Islã condenou a nova ordem executiva, que chamou de “islamofóbica” e lançou uma campanha chamada “#RegisterMeFirst” (“me registre primeiro”, em português). A organização afirma que Trump defende que os muçulmanos tenham que se registrar para viver nos EUA, e convida cidadãos americanos não-muçulmanos a pedir para que o governo “os registre primeiro”, antes dos muçulmanos.

A Casa Branca informou na última terça-feira, 7, que a nova ordem executiva, chamada de “Protegendo a nação da entrada de terroristas estrangeiros nos Estados Unidos”, terá um “impacto mínimo” no orçamento do governo.

Com informações da AP.