Estrangeiros criminosos que tinham ordem de deportação emitida por um juiz e que representavam ameaça à comunidade foram o alvo de uma operação de cinco dias do US Immigration and Customs Enforcement (ICE), em West Virgínia, Pensilvânia e Delaware.
No comando da operação que foi de 30 de novembro a 4 de dezembro estava o escritório do ICE na Filadélfia. Os 39 presos eram de diversos cantos do mundo, com diferentes tipos de condenação, muitos crimes que foram cometidos diversas vezes.
Entre os exemplos dos presos está um hondurenho que foi preso por corrupção de menores após tocar uma menina inapropriadamente em uma igreja. Além disso, o imigrante há havia sido deportado no passado. Ele e mais 16 foram presos na cidade de Filadélfia.
Das três prisões em Dover, Delaware, está um guatemalteco que já teve quatro condenações por DUI (dirigir sob a influência de entorpecentes) além de uma condenação por conduta sexual. Ele também já havia sido deportado duas vezes.
Dos seis presos no condado de Barks, na Pensilvânia, havia um mexicano condenado por posse de arma e que também havia sido condenado por roubo.
Dos sete presos em West Virgínia está um mexicano que já foi condenado por tráfico de pessoas e já havia sido deportado.
A operação foi conduzida de acordo com as prioridades estabelecidas pelo US Department of Homeland Security, Jeh Johnson, em 2014. Entre as prioridades está a prisão de pessoas que representam ameaça à segurança nacional, membros de gangues e pessoas condenadas por crimes. Entre as prioridades secundárias estão a condenação mais de uma vez por crimes significativos como DUI.
No ano fiscal de 2014, o Enforcement and Removal Operations deportou 315.943 pessoas dos Estados Unidos. Além de pessoas condenadas por crimes, a prioridade da agência é de prender quem tentava entrar ilegalmente nos EUA e quem tenta entrar novamente depois de deportado.
