Rússia e França se unem para atacar Estado Islâmico na Síria

Por Gazeta News

russia e franca. Foto Sputnik Brasil

Os presidentes da Rússia e da França, Vladimir Putin e François Hollande, concordaram em coordenar ações militares de seus países na luta contra os terroristas do Estado Islâmico, informou o Kremlin no dia 17. Os líderes dos dois países chegaram ao acordo de cooperação na luta contra o terrorismo durante conversa telefônica por iniciativa do governo francês, quatro dias depois dos ataques terroristas a Paris, que deixaram 129 mortos e aproximadamente 350 feridos.

Pouco antes do acordo, Putin havia solicitado que fosse criado, junto à Marinha da França, um plano de ações conjuntas terrestres e marítimas na Síria. Ele destacou que o governo francês, que enviou um porta-aviões à costa da Síria, deverá ser tratado como aliado pelos militares russos.

Desde 30 de setembro, a aviação russa, a pedido do presidente sírio, Bashar Assad, realiza ataques contra os grupos terroristas Estado Islâmico e Frente Nusra. O chefe do Estado Maior da Rússia, general Valery Gerasimov, informou no dia 17 que, desde o começo da operação, as Forças Aeroespaciais da Rússia realizaram cerca de 2,3 mil voos de combate e destruiu mais de 4,1 mil alvos dos terroristas.

Ataques na França Os ataques contra a capital francesa foram cometidos pelo Estado Islâmico, que confirmou a autoria em comunicado:

“Oito irmãos com explosivos na cintura e fuzis fizeram vítimas em lugares escolhidos previamente e que foram escolhidos minunciosamente no coração de Paris, no estádio da França, na hora do jogo dos dois países França e Alemanha, que eram assistidos pelo imbecil François Hollande, o Bataclan onde se estavam reunidos centenas de idolatras em uma festa de perversidade assim como outros alvos no 10º arrondissement e isso tudo simultaneamente”, dizia parte do comunicado.

Caça aos terroristas Desde os atentatos, a França caça os criminosos responsáveis. No dia 18, um suspeito foi morto pela polícia em um apartamento, em uma operação policial na cidade de Saint-Denis, no subúrbio de Paris. Sete pessoas foram presas.. Uma mulher-bomba se explodiu, ferindo policiais. Ela seria parente do homem mais procurado da Europa, Abdel-Hamid Abud, apontado como mentor do massacre. Fonte: G1 e agências de notícias.