Ótica brasileira tem prejuízo de mais de $90 mil dólares em furto

Por Simone Raguzo

zoom - Copy

Quando o empresário brasileiro José Mello Freire e seus sócios se mudaram para a Flórida, eles buscavam, além de empreender, ter uma vida mais segura e tranquila do que a que levavam no Brasil. No entanto, na madrugada de sexta-feira, 29, eles constataram que, embora em menor proporção, a violência também faz parte do cotidiano da vida americana.

Por volta das 5 da manhã, um homem usando luvas, capacete e mochila quebrou a porta da recém-inaugurada Optical Zoom, localizada em Fort Lauderdale, e levou do estabelecimento um laptop, mil dólares do caixa e centenas de armações e óculos de marcas famosas. De acordo com Freire, o prejuízo com mercadorias está avaliado em $90 mil dólares, sem contar o que foi quebrado dentro da loja.

O proprietário afirma que a porta estava equipada com sensor, e este deveria ter disparado o alarme, o que não aconteceu. “Não sabemos se a pessoa era especializada em crimes do tipo e conseguiu bloquear o alarme, o que é bem difícil, ou se o alarme realmente não funcionou”, conta Freire.

Como precaução a novos crimes, estão sendo instaladas grades nas portas e janelas, mais sensores e trocada a empresa de vigilância que presta o serviço.

Segundo Freire, pelo reflexo do farol que mostram as câmeras de vídeo, o bandido pode ter usado uma moto de velocidade para chegar ao local. Além disso, as imagens mostram que o homem usou um capacete da marca Shoei, também usado por motociclistas que possuem este tipo de moto, e mochila, conta o empresário.

“Infelizmente é uma situação que nunca imaginamos passar por aqui. Em São Paulo, andávamos de carro blindado, e chegamos aqui achando que jamais aconteceria algo desse tipo. Dois funcionários da loja, um que trabalha na área há 12 anos e outra há 8, jamais passaram por algo parecido. Felizmente temos seguro, mas temos que lidar com o processo chato e burocrático. Também estamos aliviados que diversos equipamentos de ótica, que são muito caros, ainda não estavam instalados no local”, finaliza Freire.