Paçoca feita por brasileiros na Califórnia conquista os EUA

Por Arlaine Castro

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  • A primeira paçoca brasileira produzida nos Estados Unidos se destaca por sua qualidade
Paçoca, um dos doces mais tradicionais e queridos do Brasil, tem ajudado a matar a saudade que os brasileiros nos EUA sentem de casa e também tem caído no gosto dos americanos e imigrantes de outros países. A versão americana de alma brasileira da deliciosa paçoca chama-se Pasokin e é feita por um casal de paulistanos em San Diego, na Califórnia. Feita com ingredientes naturais selecionados, sem conservantes ou sabores artificiais, o sabor familiar combinado ao formato incomum e à textura crocante e ao mesmo tempo cremosa que derrete na boca têm surpreendido o público. A Pasokin nasceu de um sonho do atleta Marco Rossini Amselem de encontrar um produto inusitado e original que pudesse agregar mais diversidade à cultura americana de consumo do amendoim, oferecendo uma experiência diferente aos consumidores do “peanut butter”. Os primeiros lotes de Pasokin foram produzidos em outubro de 2016 e mostraram que o negócio estava no caminho certo. E quase dois anos depois, cada vez mais os ameri-canos e brasileiros de San Diego, têm curtido o sabor e a qualidade do produto. “A melhor versão de paçoca que eu já provei!” Apesar de seguir a receita tradicional, a primeira paçoca brasileira produzida nos Esta-dos Unidos se destaca por sua qualidade, que é muito superior às demais paçocas, e a principal razão é o amendoim. Marco é quem escolhe pessoalmente o ingrediente prin-cipal do doce, para garantir a qualidade a cada produção. “No Brasil, a paçoca é feita com amendoim quebrado de baixa qualidade. Muitas vezes ele é mal-armazenado, sem controle de temperatura e umidade e acaba estragando em poucos dias”, comenta Marco, que vive em San Diego desde 2010. “O clima em San Diego é muito favorável para a produção de paçoca, uma vez que estamos praticamente do lado do deserto e a humidade relativa do ar é extremamente baixa”, explica. Segredo está na produção Os produtores explicam que um dos segredos é o cuidado com fabricação: a torra do amendoim, uma etapa crucial do processo e que é responsável pelo sabor e resultado final. Com a ajuda da mulher, a fotógrafa brasileira Juliana Amselem, Marco se encar-rega da torrefação de cada lote de amendoim fresco. “Fico muito feliz quando ouço de um brasileiro que a Pasokin é a melhor versão que ele já provou”, conta o multiatle-ta. Além do formato tradicional de rolha, Marco e Juliana também produzem uma farofa de Pasokin, a versão ‘crumbs’, que tem feito bastante sucesso com sorvete, em bolos e tortas e especialmente na tigela de açaí. O mais recente lançamento é a Pasokin com cacau e quinoa, um ‘super snack’ com potencial para conquistar ainda mais esportistas, outro público consumidor forte da marca. Para conhecer mais o produto: www. pasokin.com.