Com muitas empresas aéreas suspendendo voos para os países com casos confirmados de ebola, como Serra Leoa, Guiné e Libéria, a OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu calma e solicitou aos países que não estão diretamente afetados no surto da doença que não impeçam viagens ou o comércio internacional. Entre as companhias aéreas que suspenderam os serviços estão a Kenya Airways, British Airways, Emirates Airlines, Arik Air e ASKY Airlines e Korean Air.
Entretanto, a OMS recomenda que as autoridades dos países afetados pelo surto de ebola devam examinar as pessoas que partem pelos aeroportos internacionais, portos marítimos e principais passagens de fronteira por terra para impedir qualquer indivíduo com sinais de infecção pelo vírus de viajar.
Em comunicado, a agência de saúde da ONU reiterou ser pequeno qualquer risco de infecção pelo ebola a bordo de uma aeronave, e afirmou não haver necessidade de restrições mais amplas a viagens e comércio.
Com informações da “Reuters” e “AFP”.
Libéria encontra os 17 pacientes fugitivos infectados com ebola
Dezessete pacientes infectados com o vírus ebola, que fugiram de um centro de quarentena em Monróvia, atacado durante o último fim de semana, foram encontrados no dia 18.
Segundo o ministro liberiano da Informação, Lewis Brown, os pacientes retornaram a pé ao hospital JFK”.
Brown também informou que seis integrantes da equipe médica reagiram de maneira positiva ao soro experimental americano.
Com 413 vítimas de um total de 1.145 mortos, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Libéria é o país com mais falecidos por esta febre hemorrágica altamente contagiosa, à frente da Guiné (380), Serra Leoa (348) e Nigéria (4).
Os 17 pacientes haviam escapado do centro de isolamento que foi invadido e atacado em Monróvia, a capital da Libéria. As autoridades estão preocupadas porque os homens armados que invadiram o centro médico levaram colchões e toalhas com fluidos dos corpos dos doentes. Para os médicos, provavelmente todos os bandidos envolvidos agora portam o vírus.
Segundo testemunhas, os criminosos gritavam palavras hostis à presidente liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, e diziam que não existe ebola no país. Fonte: AFP.