Para Bush, segurança na fronteira necessitará de mais pessoal e melhor tecnologia.

Por Gazeta Admininstrator

Mission, Texas – O presidente George W. Bush teve uma oportunidade de ver de forma mais próxima nesta, quinta-feira(3), como seu governo combate a imigração ilegal e ressaltou que para melhorar a segurança na fronteira com o México será necessário mais pessoal e melhor tecnologia.

Na chegada de Bush a um aeroporto em McAllen, Texas, a Patrulha da Fronteira apresentou vários aparelhos que utiliza para fiscalizar a fronteira, como helicóptero, uma embarcação e um pequeno avião.
Bush viajou de férias para sua fazenda no Texas, em meio do caos que se passa no Oriente Médio e um futuro incerto para seu Partido Republicano nas eleições legislativas de novembro.

O presidente partiu nesta quinta-feira de Washington, mas retornará nove dias depois para atender aos problemas do exterior e do país, que vêm colocando a prova seu mandato. O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, informou que o presidente viajará com freqüência durante o mês de agosto, diferente de outros verões quando passou o mês todo em sua fazenda.

Após a caravana de veículos do presidente passar por alguns moradores ao longo das ruas de Mission, ela se dirigiu a cerca de 1km da fronteira, onde observou uma “caixa celestial”.

Trata-se de uma pequena caixa equipada com tecnologia de observação infravermelha que tem a finalidade de observar os pontos da fronteira onde há mais cruzamento de ilegais.

“Temos a obrigação de assegurar nossa fronteira e temos a obrigação de tratar às pessoas com respeito e decência”, disse Bush após sua visita à cidade.

O presidente também falou em utilizar sensores de movimento e de calor, de utilizar equipe de detecção infravermelha e outros elementos de alta tecnologia para pegar os imigrantes ilegais.
“Vamos ajudar a construir uma fronteira virtual. Esta fronteira está mudando e precisa mudar para que a Patrulha da Fronteira possa fazer seu trabalho”, avaliou o presidente.

Bush também disse que já havia cumprido com uma promessa que fez em maio de desembarcar os 6.000 agentes da Guarda Nacional destinados ao combate contra a imigração ilegal.

Já a Guarda Nacional informou nesta quinta-feira que cerca de 6.000 soldados serão encaminhados aos Estados que fazem fronteira no sudeste, até o dia 1 de agosto. Até o momento, só a metade deles estavam trabalhando ao longo da fronteira.

Segundo o coronel Mark Allen isso está ocorrendo porque ainda não há como adaptar todos os 6 mil soldados na fronteira.