Parada Gay de São Paulo é criticada por desorganização

Por Gazeta Admininstrator

A 12ª edição da Parada Gay de São Paulo terminou sem a divulgação de uma estimativa confiável sobre o tamanho do público. O evento registrou uma série de incidentes devido, principalmente, à superlotação e à desorganização.
Houve relatos de diversos furtos, atos de violência e vandalismo, além de casos de embriaguez e consumo explícito de drogas, como maconha e ecstasy. Nos postos médicos, faltaram macas para o atendimento, e muitas pessoas receberam os cuidados no chão.
O caso mais grave foi o atropelamento de um homem de 56 anos pelo trio elétrico do Sindicato dos Enfermeiros. Ele feriu as duas pernas e foi levado à Santa Casa de Misericórdia, onde deve ser submetido a uma cirurgia. Rubens Martins, 56, funcionário do trio, caiu entre o cavalo mecânico e a carroceria do caminhão, na hora em que o veículo fez a curva para pegar a r. da Consolação.
A passeata começou por volta das 12h30, saindo em direção ao Masp (Museu de Arte de São Paulo). A previsão inicial era de um desfile de 22 trios. Mas um deles foi impedido de desfilar. Os organizadores disseram que o caminhão estava com documentação irregular. Houve tumulto. A polícia efetuou quatro prisões. A Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), dona do trio, acusou a organização da Parada e a polícia de promoverem espancamento e "intolerância política".