Passageiros são presos com cocaína em latas de doces e sapatos em Guarulhos

Por Gazeta News

Receita Federal 4
A Receita Federal apreendeu nesta quarta-feira, 21 de novembro, quase 6 kg de cocaína nas bagagens, que incluíam latas de doces e sapatos, de dois passageiros no aeroporto de Guarulhos. Cerca de 5 kg da droga estavam ocultos em latas de doces em calda na mala de uma brasileira de 27 anos que seguia para Brazzaville, capital da República do Congo, segundo a Seção de Comunicação Institucional da Receita Federal em São Paulo. O restante, pouco menos de 1 kg, estava dividido entre três pares de sapatos e um par de chinelos dentro da bagagem de um nigeriano que iria para Enugu, na Nigéria. A droga foi encaminhada para a Polícia Federal e os passageiros foram presos. Eles serão encaminhados ao presídio estadual, onde estarão à disposição da Justiça. PF desmonta quadrilha de tráfico internacional de drogas no Galeão Cocaína em sabão líquido Há três dias, a Fiscalização da Receita Federal na Alfândega do Aeroporto Internacional de Viracopos apreendeu cerca de 3 kg de uma substância líquida com indicação positiva para cocaína. A droga estava escondida dentro de três diferentes remessas que estavam sendo enviadas para Hong Kong por um remetente da cidade de São Paulo. As remessas foram declaradas como shampoo e continham, além de frascos de shampoo, refis de sabão líquido para lavagem de roupas. A estratégia usada para dificultar a identificação da droga foi o envio da substância diluída, de modo que a densidade do produto resultante era semelhante à do sabão líquido. Cada remessa continha, em média, sete refis de sabão, mas apenas um com o conteúdo adulterado. A técnica utilizada pelo traficante objetivava dificultar a detecção por aparelho de raio x e tornar as características de peso, aspecto físico e embalagem da droga muito similares às do produto verdadeiro, dificultando a descoberta do ilícito pela fiscalização. A droga pôde ser encontrada devido ao gerenciamento de riscos realizado pela Receita Federal, que trabalha com o cruzamento de dados de várias fontes para a identificação de cargas com perfis suspeitos. Leia tambémBrasileira tem mala furtada dentro do aeroporto de Boston