Paulista conquista o título da Copa do Brasil

Por Gazeta Admininstrator

Ainda não foi desta vez que o Fluminense garantiu o seu retorno à Taça Libertadores da América. Apesar da superioridade durante toda a partida, a equipe tricolor não passou de um empate sem gols com o Paulista, de Jundiaí, na noite desta quarta-feira, em São Januário, e viu a equipe adversária sagrar-se campeã da Copa do Brasil 2005. Como vencera o primeiro jogo por 2 a 0, o Paulista garantiu o título, repetindo o feito do Santo André, em 2004. Agora, se quiser chegar à Libertadores ainda este ano, o time carioca terá que superar o desafio mais difícil: ser campeão brasileiro.

O Fluminense precisava vencer por 3 a 0, e por isso tratou de pressionar desde o começo do jogo. Logo aos quatro minutos, Preto Casagrande fez o lançamento para Leandro, que dominou na área e chutou forte. Mas o árbitro já marcava impedimento do atacante tricolor. A torcida empurrava e o Fluminense atacava. Aos 12, Leandro foi à linha de fundo pela direita e cruzou para a área, mas a zaga afastou antes da cabeçada de Tuta.

O Paulista se fechou em seu campo e apenas se defendia. Aos 25, a melhor chance do primeiro tempo. Diego recebeu pela direita e arriscou o chute cruzado. A bola passou à frente de Tuta, que por pouco não alcançou e empurrou para a rede. No minuto seguinte, depois de um cruzamento pela esquerda, Antônio Carlos cabeceou para o chão e Rafael salvou o Paulista, mandando para escanteio.

A superioridade tricolor era grande, mas o Paulista ainda teve a chance de abrir o placar aos 28. Marcão não conseguiu dominar e escorregou à frente de Márcio Mossoró. O veloz atacante tentou o chute por cobertura, mas a bola saiu por cima do gol de Kléber.

Tricolor paga o preço pela falta de pontaria

Depois do intervalo, o técnico Abel Braga tirou Diego e colocou Léo Guerra para dar mais objetividade ao ataque. Logo aos cinco minutos, Tuta recebeu de costas, protegeu bem e virou, ficando cara a cara com o goleiro, mas teve o chute travado. Na seqüência, Juninho cruzou pela direita, Tuta furou e Juan pegou forte, por cima do gol de Rafael.
A única boa chance do Paulista no segundo tempo saiu aos 13 minutos. Márcio Mossoró foi lançado na frente, dividiu com Fabiano Eller e quase marcou, encobrindo Kléber, mas a bola saiu à esquerda do gol tricolor.

Daí para frente, se a pressão do Fluminense já era grande, ficou ainda maior. O Paulista abriu mão de buscar o gol e se esforçou em se defender. Aos 14 minutos, Juan partiu com a bola dominada pela esquerda, invadiu a área e chutou forte. Rafael se esticou e fez grande defesa. Aos 19, Tuta escorou de cabeça e ajeitou para Léo Guerra, que, também de cabeça, mandou para fora, muito próximo à trave.

Aos 32, Leandro recebeu um cruzamento perfeito, na linha da pequena área. O atacante teve tempo de dominar e escolher onde chutar, mas de forma inacreditável mandou por cima do gol de Rafael.

Faltando cerca de 15 minutos para o fim da partida, e precisando de pelo menos dois gols para levar a decisão para os pênaltis, o Fluminense partiu para a correria sem objetividade e pagou o preço por isso. O Paulista passou a tocar mais a bola, deixando o tempo passar. Aos 45, a última e derradeira chance de abrir o placar. Leandro passou para Léo Guerra, que arriscou, chutando para fora.

Fluminense x Paulista

Local: São Januário

Árbitro: Leonardo Gaciba

Cartões amarelos: Leandro (Fluminense); Lucas e Márcio Mossoró (Paulista)

Kléber; Schneider (Alan), Antonio Carlos, Fabiano Eller e Juan; Marcão, Preto Casagrande, Diego (Léo Guerra), Juninho (Toró); Leandro e Tuta. Técnico: Abel Braga

Paulista: Rafael; Lucas, Anderson, Dema, Julinho e Fábio; Gomes, Juliano (Rever), Amaral e Cristhian; Márcio Mossoró e André Leonel (André Leonel). Técnico: Vagner Mancini