Pense Green - Edição 728

Por Gazeta Admininstrator

Plástico "verde" é do Brasil

A cada dia, laboratórios em todo o mundo visam desenvolver um tipo de plástico feito de material renovável, capaz de substituir o atual plástico proveniente do petróleo, poluente e utilizado nas atuais sacolinhas de mercado e em embalagens diversas. A humanidade moderna não consegue viver sem o plástico, mas a natureza precisa se libertar dele.

Recentemente, o Brasil está tentando aproveitar as sobras vegetais da indústria canavieira para a fabricação de um plástico biodegradável. Sabemos que na produção de petróleo bruto em todo o mundo, cerca de 4% são utilizados na fabricação de produtos derivados, dentre os quais podemos citar o plástico, a roupa e o asfalto.

Estima-se que, para cada quilograma de plástico produzido, libera-se seis quilos de CO2 na atmosfera. O chamado "bioplástico" ou "plástico verde" é composto por plantas (trigo, milho, cana-de-açúcar e outras espécies). No Brasil, o bagaço da cana tem sido estudado como matéria-prima do plástico ecológico, ideia aceita por grandes empresas que estão, sinceramente, preocupadas em inserir a sustentabilidade no uso de seus insumos, fabricação de seus produtos e gerenciamento de seus serviços.

Empresas adeptas ao mau e velho plástico, estão preocupadas em investir no desenvolvimento de plásticos "verdes", não somente pela sustentabilidade, mas pelo fim anunciado do petróleo no mundo. Empresas como Coca-Cola e Walmart já utilizam o plástico "verde", derivado de milho, em suas embalagens no mercado global.

No Brasil, umas das empresas que estão liderando a fabricação e o uso-teste do bioplástico de cana-de-açúcar é a Braskem. Por outro lado, há críticas sobre o plástico "verde" brasileiro, pois a crescente demanda por bagaço de cana poderia acelerar o avanço do desmatamento das florestas e da diminuição de áreas de cultivo de alimentos para o plantio de cana-de-açúcar.

Para rebater as críticas, uma parceria firmada entre o Brasil e a Alemanha, está produzindo plástico a partir de restos de cana dispensados pelas fábricas de etanol. O chamado "bagaço de cana", antes era queimado e emitia dióxido de carbono na atmosfera sem ser reaproveitado. Vale ressaltar que, apesar dos avanços, o plástico "verde" ainda representa menos de 1% em todo o mundo.

Lançamento de gibi

Lançado neste mês de maio, o gibi "Oi! O Tucano Ecologista – Aquecimento Global" é o primeiro gibi colorido da turma do tucano amarelo. Além da historinha principal sobre os males do efeito-estufa, a obra apresenta uma história sobre a Antártida, outra sobre os animais, e quadrinhos das Formigueiras e do Sapatudo (personagens da turma do Oi!).

O valor do gibi é R$ 5,90 + Frete , e pode ser adquirido no site do autor: http://www.loja.oiarte.com. O gibi é um lançamento do selo independente "Fernando Rebouças Editorial" e já está chegando nas livrarias do Rio de Janeiro.