Piloto que invadiu espaço aéreo nos EUA diz que errou altitude

Por Gazeta Admininstrator

Scott Murwin, piloto privado de uma fábrica americana, foi o responsável pela ordem de alerta máximo decretada pelos setores de segurança aérea nesta quarta-feira nos Estados Unidos.

A invasão aérea ocorreu por um "erro de altitude", de acordo com uma declaração de Scott ao jornal americano "The New York Times", publicado nesta quinta-feira.

O aparelho, um King Air 350 turboprop, entrou em espaço restrito a nordeste do aeroporto nacional Ronald Reagan, próximo ao Capitólio [sede do Congresso] e a Casa Branca [sede do governo]. Apesar do alerta máximo, o aviso para o abandono dos prédios públicos pelos funcionários durou apenas alguns minutos.

Logo após a invasão, dois jatos da Força Aérea americana interceptaram o aparelho, que pousou no aeroporto de Winchester (Estado da Virgínia).

O espaço aéreo restrito de Washington foi criado depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, quando quatro aviões comerciais foram seqüestrados em atentados terroristas que culminaram com a morte de cerca de 3.000 pessoas.

Altitude errada

A mulher do piloto, Debbie Murwin, afirmou nesta quarta-feira que Scott, disse, ao entrar em contato com ele por telefone após o incidente, que voava em "altitude errada".

Bob Standridge, presidente da fábrica de plásticos Standridge Color, onde Scott trabalha, disse que o piloto transportava funcionários da empresa da cidade de Wilmington (Estado de Delaware, leste), e ia em direção a Ohio (nordeste), quando foi interceptado.

"Eu assumo isso como um erro", afirmou Standridge. Autoridades federais devem fazer uma reunião com os diretores da empresa ainda nesta quinta-feira.