Píton gigante com 73 ovos é encontrada em área de reserva no sul da Flórida

Por Gazeta News

Autoridades da área de uma reserva de vida selvagem do sul da Flórida capturaram a maior especie da cobra já encontrada no parque. As autoridades dizem que encontraram a fêmea de píton, com mais de 5 metros de comprimento e pesando 140 quilos, na sexta-feira em Big Cypress National Preserve. A cobra tinha 73 ovos em desenvolvimento. Cobra píton de 5 metros é capturada em Florida Everglades Os administradores de animais silvestres estavam usando pítons masculinos com transmissores de rádio para rastrear fêmeas reprodutoras em um esforço para remover as cobras invasoras. Big Cypress National Preserve explicou em sua página no Facebook que um dos machos estava perto da enorme fêmea píton quando esta foi localizada. As pítons birmanesas capturadas pela destruição do furacão Andrew, há 27 anos, floresceram no ecossistema do sul da Flórida, dizimando as espécies locais no processo. E agora há sinais de que essas espécies teimosamente invasivas podem estar prontas para ir além das fronteiras do estado, conforme informou a CBSN no ano passado. Aumento de pítons em Everglades pode afetar o restante da Flórida Um aumento decobras pítons representa uma ameaça que vai além da região de Florida Everglades, segundo um novo estudo da US Geological Survey (USGS). De acordo com o estudo, desde que a espécie foi introduzida pela primeira vez na área de Florida Everglades na década de 1980 e sem predadores naturais no estado, as cobras chegaram ao topo da cadeia alimentar. Agora, o problema com o aumento das cobras pode ir além do “River of Grass” e afetar o restante da Flórida. As descobertas, publicadas na revista Ecology and Evolution, mostram que algumas das pythons encontradas nos Everglades são, na verdade, híbridos. “Nós nos propusemos a investigar a píton birmanesa nos Everglades para ajudar a fornecer informações para agências de manejo e conservação … nós descobrimos que 13 das 400 cobras que analisamos tinham porções de phyton indiana dentro de seu genoma”, disse Margaret Hunter, geneticista e especialista em USGS, principal autor do estudo.