Polícia de NY reabre busca por menino desaparecido há 33 anos
Agora, segundo informações da emissora CNN, investigadores foram levados a suspeitar de um carpinteiro, que teria conhecido Etan na véspera de seu desaparecimento e que teria dado um dólar ao menino. O prédio onde ele morava ficava a apenas um quarteirão da casa da família Patz e no caminho do ponto de ônibus. É lá, no bairro do SoHo, em Manhattan, que as escavações estão sendo feitas.
Cadáver farejado As autoridades teriam recebido recentemente uma denúncia de que os restos mortais de Etan estariam enterrados no porão. Policiais também teriam confirmado que cães farejadores do FBI teriam detectado a presença de um cadáver no local. Como parte da escavação, uma equipe de investigação forense vai remover o chão de concreto e paredes falsas para chegar até os tijolos, que estariam expostos nos anos 70. Durante anos, as investigações se concentraram no suspeito José Antonio Ramos, que foi condenado por abusar de crianças e conhecia a babá de Etan, mas ele nunca foi indiciado pelo desaparecimento do menino. Agora, a polícia disse que quer investigar outros suspeitos. No dia 19, a polícia interrogou o carpinteiro que vivia no apartamento que está sendo escavado. Ele tem hoje 75 anos e não foi detido.
Mesmo endereço A família Patz nunca mudou de endereço e, por anos, se recusou a trocar o número de telefone, esperando que o menino ainda estivesse vivo. Os pais de Etan, Stanley e Julie Patz, também passaram a participar de campanhas para encontrar crianças desaparecidas. Em 1983, o presidente Ronald Reagan declarou o dia 25 de maio, aniversário do desaparecimento de Etan, o Dia Nacional das Crianças Desaparecidas. Em 2001, no entanto, a família Patz conseguiu uma declaração oficial de que seu filho estava morto.
