Polícia identifica atirador que matou 4 em igreja de Campinas (SP)

Por Gazeta News

tiroteio igreja campinas Foto Maycon Soldan Fotoarena Agência O Globo
[caption id="attachment_177674" align="alignleft" width="374"] Foto: Maycon Soldan/Fotoarena/Agência O Globo.[/caption] A Polícia Civil identificou o atirador que matou quatro pessoas durante uma missa na Catedral Metropolitana de Campinas (SP)na tarde desta terça-feira , 11, como Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos. O atirador, que tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) registrada em Valinhos (SP), cometeu suicídio após o crime e outras quatro pessoas ficaram feridas após serem atingidas por disparos. O delegado José Henrique Ventura disse que já foi apurado pela Polícia Civil que Euler chegou a fazer tratamento de depressão. O atirador morava com os pais, não trabalhava desde 2015 e tinha, de acordo com ele, um "perfil estranho". Segundo a Polícia Civil, a profissão do atirador era analista de sistemas, mas na ficha de identificação civil dele consta que ele era publicitário. O atirador não tinha antecedentes criminais. "Pelo que a gente tem de informação, ele nunca teria sido visto aqui. Não é uma pessoa conhecida que frequenta o local [igreja]", complementou Ventura. Homem abre fogo dentro da Catedral de Campinas (SP) Além disso, Grandolpho chegou a trabalhar como auxiliar de promotoria no Ministério Público do estado de São Paulo. Segundo a assessoria do órgão, ele exonerou-se em julho de 2014. De acordo com a Polícia Civil, o atirador era bastante recluso, costumava ficar dentro do quarto, saia muito pouco de casa e chegou a fazer tratamento contra depressão. "Ele tinha um perfil muito estranho, era muito fechado. De 2015 para cá não trabalhou mais", disse José Henrique Ventura. Cadernos, papéis e o notebook de Euler foram apreendidos pela Polícia Civil e serão analisados pela perícia. Os investigadores ainda tentam descobrir a motivação do crime. Os quatro mortos são homens e as identidades deles ainda não foram reveladas até a publicação desta. Com informações da Agência Brasil e G1.