Polícia investiga ligação do autor de ataque em Ohio com o Estado Islâmico

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_131214" align="alignleft" width="300"] Artan nasceu na Somália e era um residente permanente legal americano que chegou ao país em 2014. Foto-reuters[/caption]

A agência de notícias do Estado Islâmico disse que o estudante que feriu 11 pessoas na Universidade de Ohio na segunda-feira, 28, pertencia ao grupo. "Um soldado do Estado Islâmico realizou o ataque no estado de Ohio e realizou a operação atendendo a um chamado para atacar cidadãos dos países que fazem parte da coalizão internacional", reportou a agência Amaq, segundo uma tradução feita pelo grupo de monitoramento SITE. Identificado como um estudante universitário somali chamado Abdul Razak Ali Artan, o autor foi morto a tiros pela polícia depois do ataque.

Artan, então aluno do curso de Gestão de Logística no College of Business da Ohio State, atropelou pedestres na universidade e feriu outros com uma faca de açougueiro. As vítimas são do corpo docente acadêmico, pessoal de manutenção e alunos de graduação e pós-graduação. Autoridades americanas informaram nesta terça-feira, 29, que ele pode ter seguido o mesmo caminho para a auto-radicalização de militantes conhecidos como "lobos solitários".

A polícia está investigando se o incidente está mesmo relacionado ao terrorismo e se uma publicação no facebook sobre ataques a muçulmanos foi postada por Artan pouco antes do ataque. Membros da comunidade somali de Columbus denunciaram o ataque e investigadores pesquisam os antecedentes de Abdul Razak Ali Artan. Até agora, a polícia não deu nenhum motivo para o ataque e os investigadores não encontraram nenhuma evidência forte ligando Artan a outros indivíduos ou grupos militantes conhecidos. Antecedentes De acordo com as informações de um oficial federal que pediu para não ser identificado, Artan, que nasceu na Somália, era um residente permanente legal americano que chegou ao país em 2014.

Os investigadores acreditam que Artan, de 20 anos, pode ter vivido por sete anos no Paquistão, informou uma autoridade federal que também se recusou a ser identificado por causa da investigação em curso. Os refugiados somalis passam algum tempo no Paquistão antes de vir para os Estados Unidos, disse uma outra autoridade.

Sete pessoas tiveram alta e duas continuam internadas no Centro Médico Wexner da Universidade de Ohio, conforme informações de uma porta-voz nesta terça-feira. Outras duas estavam no Riverside Methodist Hospital. Nenhuma das vítimas corre risco de morte.

Fonte: Reuters.