Polícia ouve colegas, mas legista diz que menino foi assassinado

Por Gazeta News

menino chacina

A Polícia Civil de São Paulo investiga se mais pessoas sabiam do grupo “Os Mercenários”, que teria sido criado pelo adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, para matar desafetos - inclusive familiares. As informações são do “G1”.

O adolescente é o único suspeito até agora de ter matado o o pai, o sargento da Rota Luís Pesseghini, a mãe, a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini, a avó Benedita de Oliveira Bovo, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, entre a noite do dia 4 e a madrugada do dia 5.

Segundo o delegado Itagiba Franco, três colegas de escola do garoto disseram, em depoimento, que o aluno criou o grupo inspirado no game “Assassins Creed”, mas que sempre acreditaram que não passara de uma brincadeira.

Segundo investigadores, no grupo havia uma lista com nomes de desafetos que deveriam ser mortos. Um dos nomes seria o da diretora do Colégio Stella Rodrigues, Maristela Rodrigues. “Os três foram assassinados” Apesar de Marcelo ser apontado pela polícia como o único suspeito de ter cometido os crimes, o médico legista, George Sanguinetti, afirmou em entrevista ao “UOL” que Marcelo também foi assassinado junto com os pais.

“Há muita clareza nas posições dos corpos, que mostram que os três foram assassinados. Ao fazer os cálculos de corpos com estatura semelhantes à da mãe e do filho, podemos observar que todos foram mortos por outra pessoa”, disse Sanguinetti.