O pai adotivo de um menino de 10 anos de Miami, encontrado passando mal por intoxicação de químicos no acostamento da Interstate 95, no dia 14,
revelou à polícia que dirigiu até West Palm Beach com seu filho e o corpo da filha com planos de colocar fogo em si próprio, de acordo com a polícia de West Palm Beach.
Jorge Barahona, de 53 anos, é acusado de abuso infantil, por causa das queimaduras que seu filho sofreu em contato com químicos, e terá outras acusações em breve. Ele está na UTI no Hospital Columbia, sob vigilância da polícia. Seu filho, Victor, que estava sofrendo com queimaduras e convulsões, está em quarentena no St. Mary’s Medical Center.
Barahona disse à polícia que estava perturbado com a morte de sua filha e planejava se matar. Ele não mencionou nem o nome da menina, nem como ela morreu. Barahona disse que teria envolvido o corpo dela em um plástico e colocado na caçamba de uma caminhonete de “pest control”.
Ele então foi com seu filho Victor para West Palm Beach e encostou ao norte da I-95, perto da saída da Palm Beach Lakes Blvd., assim autoridades poderiam facilmente encontrá-lo depois do suicídio. Barahona teria dado a seu filho várias pílulas para dormir e disse a ele para engoli-las “para que pudesse dormir.”
Victor estava com a cabeça no colo do pai, dentro do carro. Barahona havia jogado gasolina em seu corpo para então colocar fogo em si mesmo. Um investigador disse que Barahona não pôde explicar as lesões graves que seu
filho sofreu, que incluíam queimaduras graves no abdômen, coxas e nádegas. Ele também teve a clavícula e um braço fraturados, e as marcações nos dois pulsos.
Quando um guarda rodoviário avistou o caminhão às 7 da manhã do dia 14 , na I-95, encontrou o menino dentro do carro, sofrendo de “desconforto respiratório e tremor”. Suas roupas estavam encharcadas e quando chegou no hospital tinha tanto químico em seu corpo que até deixou funcionários intoxicados. Barahona estava semi-consciente na grama.
O corpo da menina atrás da pick-up não foi descoberto até cerca de 5 pm do mesmo dia, e foi levado ao Palm Beach County Medical Examiner e ainda está sendo identificado. Suspeita-se que ela seja a irmã gêmea de Victor.
Barahona e sua esposa, Carmen, de 60 anos, foram alvos de diversas investigações nos últimos cinco anos, última dos quais foi desencadeada no dia 11, com uma chamada para uma linha direta de abuso.
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