População do Norte e Nordeste sofre com falta de saneamento

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_90535" align="alignleft" width="300"] Maranhão abriga a maior incidência de internações por doenças relacionadas à falta de saneamento. Foto: Flickr[/caption]

De cada 100 mil brasileiros, cerca de 200 foram parar no hospital em 2013 devido a doenças causadas pela falta de saneamento básico. Mas, essa realidade já foi pior. Há quinze anos, nem metade dos domicílios brasileiros eram considerados adequados para se viver. Em 2000, foram registrados 326,1 casos de internações do tipo para cada 100 mil habitantes.

Dados mais recentes sobre o assunto mostram que 61,7% das moradias do Brasil já tinham em 2012, ao menos, acesso à água encanada, esgoto ou coleta de lixo – itens essenciais de saneamento. Mas, apesar de menores, os números de internações por doenças relacionadas à falta de saneamento continuam sendo alarmantes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

O Maranhão abriga a maior incidência de internações por doenças relacionadas à falta de saneamento, como diarreias, micoses, dengue, entre outras. Em 2013, os hospitais maranhenses registraram 737 casos de internações do tipo para cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, último da lista, foram 55,5 para cada 100 mil moradores.

Piauí, Pará, Acre, Rondônia, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Tocantins, Goiás, Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, e Roraima, respectivamente, completam a lista dos estados que mais registraram internações por doenças ligadas à falta de água encanada, esgoto e coleta de lixo, bem como as condições das moradias de cada local. Os dados foram compilados do estudo sobre Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do IBGE, lançado este ano. Fonte: Exame.