Um grupo que trabalhou por meses junto à administração Obama para traçar os detalhes da Ordem Executiva anunciada no dia 20 de novembro tinha um grupo em particular para incluir entre os beneficiários: os pais dos chamados DREAMers, os jovens beneficiados pelo Deferred Action for Childhood Arrivals.
A administração tentou encontrar uma forma de incluí-los no plano. Mas advogados do Department of Homeland Security, do Departamento de Justiça e da Casa Branca examinaram os argumentos e resolveram ir contra a ideia.
“Examinamos isso com cautela”, disse um oficial da administração em condição de anonimato, de acordo com o Washington Post. “Esperávamos chegar a uma conclusão, mas não conseguimos”.
A decisão de excluir pais de DREAMers, assim como trabalhadores agrícolas, mostra os desafios políticos e legais nos quais a administração está navegando. Jovens que se enquadram no DACA, enquanto são protegidos da deportação, não têm nenhum status legal. Ao permitir a expansão para os pais do DREAMers, tal ação iria contra outras ações diferidas adotadas pelo Congresso no passado.
