Por que eu gostei de "Love, Simon"

Por JANA NASCIMENTO NAGASE

LOVE, SIMON
Há um coração, um encanto e uma sensibilidade genuínas por trás dessas motivações que facilitam a conexão com eles, independentemente da sua orientação sexual. As angústias e desejos adolescentes de Simon são claras e concisas; assim como são as de seus pais e de seus amigos. É inacreditável que alguns adolescentes ainda não tenham uma ideia clara de empatia, como por exemplo o inseguro Martin, papel de Logan Miller, que chantagea Simon por saber de seu ‘segredo’, são compreensíveis e serve como ensinamento para todos nós. Além de Nick Robinson e Logan Miller, também estão no elenco Jennifer Garner, que interpreta a mãe de Simon, que em um momento do filme tem um monologo que faz qualquer um chorar. Josh Duhamel, o pai de Simon, Katherine Langford, Keiynan Lonsdale, entre outros. Mas quem rouba a cena é a professora de teatro Mrs. Albright, papel de Natasha Rothwell, trazendo muitas falas e momentos engraçados para a história. Love, Simon conta uma simples ebonita história de amor sobre dois jovens gays, de uma maneira sincera e amorosa, ao mesmo tempo em que mantém a formula de um filme para adolescentes. Tem uma semelhança aos filmes de John Hughes como Clube dos Cinco (The Breakfast Club, título em inglês) ou Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off, título em inglês), mas com um upgrade, mais moderno.É um filme que está abrindo portas para uma nova perspectiva de contar histórias de amor, lembrando que todos merecemos ter um grande história de amor com final feliz. Credito fotos – 20th Century Fox