Power Rangers já em cartaz; saiba mais o que esperar desse filme

Por JANA NASCIMENTO NAGASE

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'It’s morfhin’ time!’. Ou melhor: ‘Vamos morfar!’. Já está em cartaz Power Rangers (Lionsgate), reboot dos heróis criados por Haim Saban. O filme acompanha a jornada de cinco adolescentes que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove – e o mundo – estão à beira de sofrer um ataque que Rita Repulsa planeja por muito tempo.

Escolhidos pelo destino, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas, para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem sua forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais. Dirigido por Dean Israelite, o longa tem no elenco Dacre Montgomery, a cantora Becky G, Naomi Scott, RJ Cyler, Ludi Lin, Bryan Cranston, entre outros. A atriz Elizabeth Banks intepreta a vilã Rita Repulsa e está muito bem no papel. O roteiro é de John Gatins.

Aqui estão alguns fatos sobre o filme e sua nova formação, que foram discutidos durante a coletiva de imprensa há alguns dias, em Beverly Hills. A coletiva contou com a presença dos atores Dacre Montgomery, que interpreta Jason Scott, o Ranger vermelho; Naomi Scott , que interpreta Kimberly Hart, a Ranger rosa; RJ Cyler, que interpreta Billy Cranston, o Ranger azul; a cantora Becky G, que interpreta Trini, a Ranger amarelo; Ludi Lin, que interpreta Zack, o Ranger preto; Elizabeth Banks, no papel da vilã Rita Repulsa; Bill Hader, que empresta a voz ao robô Alpha 5; o diretor Dean Israelite e o roteirista John Gatins.

O elenco fez um esforço consciente para não assistir aos antigos programas de televisão e o longas que foram realizados para encontrar inspiração para sua personagem. De acordo com Dacre Montgomery, a parte mais gratificante ao dar vida a essas personagens foi o quando o estúdio os incentivou a agregar seus toques pessoais, em vez de manter o mesmo legado das performances anteriores. Então, foi com essa abordagem fresca e inovada que eles desenvolveram o filme.

"Nós tomamos a decisão consciente de não revisitar as outras versões só porque eu queria ter a primeira impressão que tive dela e como ela me inspirou e ficou comigo, foi construída fora daquelas performances anteriores. E eu acho que o que mais me intrigou foi que, mesmo que esses nomes eram familiares, você está conhecendo nossas personagens pela primeira vez, e está acontecendo agora, em 2017, e é relevante por causa das questões atuais, muitos jovens podem se identificar e de alguma forma se relacionar com um dos nossos personagens de alguma maneira”, disse a cantora Becky G (Trini, o Ranger amarelo).

Segundo RJ Cyler, aprender a interpretar um personagem com autismo permitiu a ele entender e reconectar com um amigo do colégio, André, que também está no espectro autista. Ele forneceu uma visão sobre a vida com a síndrome. Na coletiva, RJ descreveu André como "uma das mentes mais brilhantes com as quais eu já tive contato".

A cantora e atriz estreante Becky G disse que, como uma nova atriz, ela quer estar bem consciente das mensagens que ela está levando e passando ao público. Ela acrescentou que, embora o filme seja muito sobre a diversidade, nenhuma história do passado ou cor da pele é mencionado explicitamente no filme porque, para ela, nada disso importava.

O ator Bill Hader explicou que ele encontrou a voz perfeita para sua personagem, o robô Alpha 5, testando todas maneiras possíveis de diferenciar a sua própria voz, até que a única voz restante era a versão normal da sua própria e foi a que ele resolveu usar.

Quando perguntado como ele encontrou um equilíbrio entre as referências dos antigos fãs e manter um tom moderno para a nova geração, o diretor Dean Israelite e roteirista John Gatins explicaram que tudo precisava ter um duplo propósito: "conceitualmente, tudo deveria se encaixar no filme”. Dean disse também: "deveria ter uma razão para certas mudanças, uma filosofia por trás delas... eu acho que sentimos que seria pertinente para o filme e para todos os fãs ter essas essas referências”.

Quando foi tocado no assunto de diversificação de suas personagens e evitar os estereótipos, as atrizes Becky G e Naomi Scott enfatizaram que as duas trabalharam em conjunto na construção de suas personagens para garantir que elas, as personagens mulheres, não pareceriam que estavam competindo entre si.

Depois de ter a extravagância de Rita Repulsa comparada com a de Effie Trinket, de The Hunger Games, a atriz Elizabeth Banks confirmou que intepretar personagens com esses figurinos ruidosas a ajuda entrar de cabeça na pele dessas vilãs. Ela explicou: "Eu gosto de dormir enquanto estou na cadeira de maquiagem porque fico por lá umas 4 horas. E quando eu acordo e me olho no espelho, é como se houvesse uma pessoa totalmente diferente sentada lá".

Bill Hader teve mais dificuldade do que Elizabeth Banks em aprender a linguagem alien dos Power Rangers. Enquanto ele tinha que aprender foneticamente, para Elizabeth Banks foi completamente natural. Elizabeth disse também que conversou com uma linguista que cria linguagem falsa via Skype. O ator Bryan Cranston, que empresta a voz para Zordon, também teve esse treinamento. Bill, infelizmente, não fez uma ligação via Skype com esta especialista.