Prédio de 24 andares desaba após incêndio no centro de SP

Por Arlaine Castro

predio incendio SP foto Divulgação Bombeiros PMESP
[caption id="attachment_165293" align="alignleft" width="352"] Prédio de 24 andares em chamas em SP. Foto: Divulgação-Bombeiros-PMESP.[/caption] Um prédio de 24 andares desabou devido a um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º. Uma pessoa morreu e ainda há desaparecidos, segundo o Corpo de Bombeiros, que realiza busca no local. As chamas começaram no 5º andar por volta de 1h30 desta terça-, 1º. O prédio foi construído na década de 1960 e era patrimônio histórico, mas estava sendo habitado por moradores de rua. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de colapso. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou. Os bombeiros ainda buscam por vítimas sob os escombros no início desta manhã. A Defesa Civil Estadual está no local e realiza cadastramento de todas as famílias que poderiam estar no prédio no momento do incêndio. O porta-voz do Corpo de Bombeiros Marcos Palumbo, confirmou que uma pessoa morreu durante o desabamento do prédio em chamas. A vítima estava sendo resgatada por corda pelos militares quando a estrutura do prédio desabou. Pouco depois, no entanto, a corporação voltou atrás e confirmou três pessoas desaparecidas, sendo que mais tarde, com o trabalho de buscas, o número caiu para um desaparecido. Apesar da dificuldade, o Corpo de Bombeiros espera encontrar sobreviventes. O porta-voz ressaltou que o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. Em um segundo momento, o objetivo é apurar quais autoridades receberam as informações sobre as condições do prédio. De acordo com a corporação, os compartimentos entre os andares eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas. O prédio que desabou tinha mais de 20 andares e era uma antiga instalação da Polícia Federal. Segundo comerciantes do entorno, o local era ocupado ilegalmente. Antes de ruir, algumas pessoas pediam socorro no último andar. As chamas começaram no quinto andar, alastrando-se rapidamente para os níveis superiores. Ao todo, 160 militares atuam no combate ao incêndio e no resgate das vítimas. Outros dois edifícios vizinhos também foram atingidos pelas chamas. Eles foram esvaziados e interditados.