Presidente Bush apresenta iniciativa de combate à corrupção.

Por Gazeta Admininstrator

Washington - O presidente norte-americano, George W. Bush, apresentou nesta quinta-feira (10) uma nova iniciativa para combater em nível internacional a "cleptocracia", ou corrupção nas altas esferas políticas e governamentais.

Trata-se da "Estratégia Nacional para Internacionalizar os Esforços contra a Cleptocracia", que estabelece uma base para "impedir, prevenir e enfrentar a corrupção pública de alto nível", anunciou Bush.

Em nota pulicada pela Casa Branda a partir de Crawford, no Texas, o presidente afirma que essa estratégia identifica as ferramentas-chave para "detectar e processar" os funcionários públicos corruptos de todo o mundo.

"Nosso objetivo é eliminar a corrupção pública em todas suas formas, e impedir que os funcionários corruptos tenham acesso ao sistema financeiro internacional como via para defraudar seus cidadãos e esconder seu lucro ilegal", afirmou.

De acordo com o presidente, o sucesso desta iniciativa dependerá, da "participação e responsabilidade" dos outros países, da comunidade financeira internacional e das instituições regionais e multilaterais de desenvolvimento.

"Juntos podemos enfrentar a cleptocracia, e contribuir para criar as condições necessárias para que as pessoas de todo o mundo possam desfrutar de todos os benefícios de um Governo responsável, honesto e justo", disse. O presidente dos EUA lembrou que esta iniciativa está dentro de seu plano de combate à corrupção em nível mundial e do compromisso que ele mesmo fez na recente cúpula do Grupo dos Oito (G8, os sete países mais desenvolvidos e a Rússia) para promover o estabelecimento de novas iniciativas legais contra a corrupção.

Entre as medidas contempladas pela iniciativa norte-americana, está, por exemplo, o lançamento de uma coalizão internacional de centros financeiros centrados em identificar possíveis corruptos e recuperar bens que tenham sido adquiridos ilegalmente.

Os EUA se comprometem também a reforçar a cooperação com seus aliados internacionais para investigar os casos de corrupção pública, lavagem de dinheiro e subornos, e para evitar dar amparada a possíveis corruptos.