Presos empresários que agenciavam ilegais
Três residentes da Flórida foram condenados entre dois e dez anos de prisão em unidade federal por participação em fraude ao Tesouro e por abrigar imigrantes ilegais. O anúncio foi feito pelo Procurador-Geral da República, Charles R. Gross.
Richard M. Rosenbaum, de 61 anos, morador de Longwood, Edward Scott Cunningham, de 44 anos, de West Palm Beach, e Christina A. Flocken, de 60 anos, também de Longwood, todos da Flórida, foram sentenciados pela Corte Distrital Federal por manter uma empresa de prestação de serviços de limpeza que empregava, quase em sua totalidade, apenas imigrantes indocumentados.
Rosenbaum, antigo presidente da Rosenbaum-Cunningham International (RCI) foi condenado a 10 anos de prisão e multa de $16,9 milhões. Flocken, ex-controllet, foi condenada a 2 anos e meio de prisão e multa de $15,7 milhões.
A justiça também determinou o arresto de $3 milhões das contas bancárias pessoais dos condenados, assim como a interdição de suas apólices de seguro, investimentos e contas bancárias.
Em outubro de 2007, Rosenbaum havia sido considerado culpado das acusações de conspiração com fins de fraudar a União e de acobertar imigrantes ilegais.
O caso ganhou a atenção da mídia em fevereiro do ano passado quando a primeira acusação foi revelada e coincidiu com uma ação federal do ICE que fechou a empresa, que oferecia pessoal de limpeza para redes de restaurantes e hotéis para diversos estados do País. Entre os clientes da empresa estavam famosas casas como Planet Hollywood e Hard Rock Café, por exemplo. De acordo com as investigações, entre 2001 e 2005, a RCI faturou mais de $54,32 milhões. Seus dirigentes são acusados de não pagarem impostos federais, social security nem Medicare. Estimativas federais mostram que a RCI sonegou mais de $15,67 milhões somente em impostos de seus trabalhadores.
