Professor de jiu-jitsu brasileiro é preso acusado de agressão em Boca Raton

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_84891" align="alignleft" width="240"] Cleberson Vilar, professor de jiu-jitsu em Boca Raton bateu em Nick Cavour até que ele ficasse inconsciente.[/caption]

Um professor brasileiro de jiu-jitsu foi preso no dia 11 de manhã, em Boca Raton, acusado de envolver-se em uma briga. Cleberson Numes Vilar, de 36 anos, é professor da escola Power Submission BJJ, em Boca Raton.

Na madrugada do dia 11, Nick Cavour estava com amigos no Blue Martini de Boca Raton, quando ao sair da boate um deles, o brasileiro Cleberson Vilar, começou a brigar com a própria esposa, Beatriz. “Meu irmão tentou intervir, na tentativa de evitar que Cleberson batesse na própria esposa, mas acabou levando uma surra de um professor de jiu-jitsu brasileiro”, relatou o irmão de Nick, Marcel, em um post no “Facebook”. “Nick nunca reagiu a nenhum dos socos, ele foi nocauteado rapidamente e Cleberson continuou batendo nele caído no chão e inconsciente. Todo o tempo, Cleberson gritava: ‘eu sou um faixa preta’”, continuou o irmão.

Quando policiais chegaram, encontraram Nick caído no chão sobre uma piscina de sangue, de acordo com o boletim de ocorrência. Testemunhas disseram que o homem dizia a Vilar que não estava tentando agredi-lo, mas isso não parou com a agressão.

Vilar disse à polícia que ele atacou Nick porque ele tentou atacá-lo primeiro. Policiais acreditam que Vilar estava intoxicado no momento da briga, disse o “Sun Sentinel”.

Marcel relatou ainda que seu irmão está internado em um hospital que ele preferiu não informar qual era. Ele quebrou vários ossos do rosto, dentes, o nariz e não se lembra de nada sobre o que aconteceu. Nick precisou passar por uma cirurgia de reconstrução facial e corre o risco de perder a visão.

Cleberson foi liberado da cadeia de Palm Beach County no dia 12, após pagar fiança no valor de $15 mil dólares.

Em um comentário no post de Marcel, uma amiga dos dois disse que sentia muito ver dois amigos brigando. “Que tristeza, nunca vi o Nick discutindo com ninguém, quando saía sempre ficava na dele tranquilo. Ele é um amor de pessoa. Ao contrário do Cleber, que já vi ser retirado de balada por briga. Muito impulsivo”, escreveu.

O GAZETA tentou contato com a família dos dois envolvidos, mas não obteve sucesso.