Proposta dos democratas oferece caminho à cidadania a mais de 2 milhões de imigrantes

Por Gazeta News

Democratas na Câmara apresentaram em Washington uma ampla proposta de imigração que permitiria que mais de 2 milhões de imigrantes se candidatassem à cidadania americana. Isso incluiria “dreamers” e imigrantes atualmente sob outras proteções. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, da Califórnia, juntou-se à congressista Lucille Roybal-Allard e a outros democratas da câmara ao anunciarem projeto de lei “Dream and Promise Act of 2019” durante uma coletiva de imprensa do Capitol Hill na terça-feira (12). O projeto de lei protege os beneficiários do programa Deferred Action for Childhood Arrivals (DACA), ou “Dreamers”, indivíduos sob o programa Temporary Protected Status e imigrantes cobertos pela proteção de deportação Deferred Enforced Departure (DED). Pelosi enfatizou que tais proteções, bem como um caminho para a cidadania desses imigrantes, são necessárias desde que o presidente Donald Trump “destruiu cruelmente o DACA e destruiu o TPS e o DED”. “Não deve haver nada partidário ou político nesta legislação. Proteger os “Dreamers”, os beneficiários do TPS e DED é honrar e respeitar a família que está no coração de nossa fé e no coração de quem somos como americanos”, disse ela a repórteres. “Estamos ansiosos para uma votação forte e bipartidária para aprovar essa decisão e salvaguardar o direito de toda criança e família de perseguir seu sonho americano”. A porta-voz da Câmara acrescentou que, uma vez que esta legislação esteja avançada, os democratas da Câmara “vão lutar por uma solução abrangente para o nosso sistema de imigração quebrado”. Especificamente, o projeto de lei proposto permitiria que beneficiários do DACA buscassem a residência permanente nos EUA se satisfizessem determinados requisitos. Também permitiria que os beneficiários do TPS - que dá proteção temporária a indivíduos de certos países afetados por guerras ou desastres naturais - e do DED ganhem status legal permanente, de acordo com o relatório. A legislação enfrenta obstáculos significativos do Senado controlado pelo Partido Republicano e do presidente Donald Trump antes da temporada eleitoral de 2020.