Quase metade dos graduados na China sofre com o desemprego

Por Gazeta News

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Relatório do Ministério de Recursos Humanos e Seguridade Social da China apontou, no dia 5, que quase 50% dos universitários recentemente graduados no país - que anualmente somam cerca de sete milhões - não encontram emprego. As informações são da agência “EFE”.

De acordo com o documento “Reforma e Desenvolvimento da Seguridade Social da China”, estima-se que mais de três milhões de estudantes, prestes a se graduarem, terão dificuldades na hora de procurar emprego.

Segundo Zhang Ming, diretor do Departamento de Investimentos Internacionais da Academia de Ciências Sociais da China (CASS), existem pelo menos três razões para explicar o problema: o arrefecimento do crescimento econômico da China (que começou em 2012 ao crescer apenas 7,8%, e que na próxima década oscilará ao redor de 7%); a permanência dos graduados nas grandes cidades, onde se registram as altas taxas de desemprego, para receber melhores benefícios sociais; e o sistema educacional das universidades chinesas, que oferece um longo número de graduados em uma economia onde só há demanda por operários ou técnicos e não para universitários.