Quênia paga até $215 mil por pistas de autor de massacre

Por Gazeta News

[caption id="attachment_84535" align="alignleft" width="300"] Mohamed Mohamud, também conhecido como Dulyadin e Gamadhere.[/caption]

O governo do Quênia oficializou o nome de Mohamed Mohamud, também conhecido como Dulyadin e Gamadhere, como o principal arquiteto do massacre na Universidade de Garissa, que ocorreu na semana passada e deixou 147 mortes.

Como consequência, autoridades colocaram uma recompensa de $215 mil dólares por informações que possam indicar o paradeiro deste homem que é um dos líderes do grupo terrorista que reivindicou o ataque, o somali Al-Shabaab, afiliado da organização global Al Qaeda.

O grupo radical islâmico Al-Shabaab afirmou que a ação é uma vingança contra a intervenção de tropas do Quênia na Somália. Desde outubro de 2011, quando o exército queniano entrou na Somália para combater o Al-Shabaab, o país foi alvo de constantes atentados terroristas, o mais grave deles no shopping Westgate, ocorrido em 2013 e no qual morreram pelo menos 67 pessoas.

O incidente no centro universitário começou por volta das 5h30 do dia  2, quando os atiradores entraram no centro universitário de Garissa, no Nordeste do país, começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos.

Vítimas Uma campanha no Twitter está divulgando fotos das pessoas que foram mortas no ataque, com o objetivo de individualizar e humanizar o debate sobre o tema. A hashtag da campanha menciona as 147 vítimas:#147NotJustANumber. Também geraram comentários duas fotos postadas no Facebook que mostram corpos amontoados no que seria o vão da universidade após o ataque. Nana Yaw Buobu, que postou a imagem, disse a reprodução fez  com que o mundo inteiro voltassem os olhos para a atrocidade.