Ranking mundial de consumo de energia - Pense Green

Por Fernando Rebouças

260_oi_energialimpa_300dcor

A eficiência energética é um dos principais desafios no nosso mundo atual. Em muitas regiões do planeta, o acesso à eletricidade e às fontes renováveis de energia ainda é limitante. Porém, torna-se necessário entender a dinâmica da produção e do consumo de energia nos principais países.

Em 28 de maio de 2013, foi publicado na Áustria, o Relatório Estrutura de Acompanhamento Global da Energia Sustentável para Todos, durante a realização do Fórum de Energia, na capital Viena. O relatório revela o ranking dos maiores países consumidores de energia elétrica.

Na lista as primeiras posições estão dispostas da seguinte maneira:

1° - China /2° - EUA/ 3° - Rússia/4° - Índia/5°- Japão/6° - Alemanha/7° - Brasil.

O Brasil é o sétimo maior consumidor de energia. No mundo atual, cerca de 1,2 bilhão de pessoas não possuem acesso à eletricidade, e 2,8 bilhões de pessoas ainda utilizam a lenha ou outro tipo de biomassa para aquecer a casa. O estudo publicado em Viena ainda revela dados nacionais de cada país e internacionais, sugerindo a amplitude dos três objetivos da iniciativa Energia Sustentável para Todos (SE4ALL) até 2030:

- Proporcionar acesso universal à energia moderna; dobrar o uso de energia renovável; duplicar a taxa de melhoria da eficiência energética.

Boa parte das pessoas que não possuem acesso à eletricidade no planeta vivem em vinte países na Ásia e na África. Por outro lado, um grupo de 20 países possuem alto impacto de consumo, incluindo o Brasil, sendo responsáveis por 80% do consumo de energia elétrica no planeta.

A China, atualmente, o maior consumidor de energia, conquistou a liderança ultrapassando os EUA no ano de 201, segundo relatório divulgado na época pela Agência Internacional de Energia, órgão intergovernamental que atua em 28 países. Apesar do governo chinês ter contestado os números, o país tem se mantido em primeiro lugar.

Para os principais países produtores e consumidores de energia atinjam os três objeitvos do relatório, torna-se necessário implementar medidas políticas favoráveis à incentivos fiscais, financeiros e econômicos. É urgente que toda a comunidade global invista em projetos de melhorias energéticas, cujo custo de investimento anuais será de mais de 400 bilhões de dólares. Segundo o Banco Mundial, esse valor seria de 600 a 800 bilhões de dólares ao ano.