Região indiana faz manual contra gafes para turistas

Por Gazeta Admininstrator

Pushkar teve recentemente incidente com finlandesa nua
Não abrace ou beije em público – mesmo quando encontrar alguém em estações ou aeroportos – e não fume nem consuma álcool publicamente.
Estas são algumas das orientações de conduta distribuídas a turistas que visitam uma parte popular do Rajastão, no noroeste da Índia, para garantir que eles respeitem a cultura local.

O manual com as orientações começa a ser distribuído após várias gafes culturais, incluindo um casal israelense que se beijou em sua cerimônia de casamento hindu e uma mulher finlandesa que andou nua pelas ruas de Pushkar.

Funcionários do governo dizem que a lista foi preparada pela administração local do distrito de Ajmer para “educar turistas estrangeiros sobre a cultura e as sensibilidades locais”.

Livreto de 20 páginas

Hotéis e restaurantes vão distribuir o livreto de 20 páginas aos turistas. Além da versão em inglês, haverá outras em alemão, hebraico e francês.

Entre as orientações incluídas estão:

- os homens não devem tocar as mulheres em público, mesmo para ajudar uma mulher a sair de um carro, a menos que ela seja idosa ou tenha problemas de locomoção;

- na cultura indiana, os homens socializam com os homens, e as mulheres com as mulheres;

- casais casados na Ásia não se abraçam, não dão as mãos nem se beijam em público. Mesmo abraços em aeroportos ou estações de trem são considerados fora de questão;

- geralmente é inapropriado para uma mulher falar com estranhos na rua e especialmente iniciar uma conversação casual;

- beber álcool ou fumar em público são considerados sinais de fraqueza moral e não são aceitáveis.

O guia para turistas foi desenvolvido após uma série de incidentes classificados como “comportamentos indecentes” pela população local.

O casal israelense que se beijou e se abraçou em sua cerimônia de casamento foi multado em US$ 22 (R$ 48) e teve que apresentar um pedido de desculpas.

A mulher finlandesa, que havia tomado um banho em um lago sagrado, disse à Justiça que havia andado nua pela cidade para agradar a uma divindade.